terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pelo Fim do Monopólio das Comunicações no Brasil


Não é essa a TV que a gente merece. Precisamos de uma mídia que não esteja amarrada a interesses de empresários, políticos ou igrejas. Que atenda as necessidades do povo. O que o Brasil precisa é o fim do monopólio das comunicações.

Vídeo apresentado por Carlos Latuff e produzido por Vanor Correia.
Categoria:  Notícias e política
Palavras-chave: 

domingo, 22 de novembro de 2009

Milton Santos. O Mundo Globalizado 2/9

Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos (1926–2001), gravada quatro meses antes de sua morte.

Considerado um dos maiores pensadores brasileiros do século XX, Milton Santos não era contra a globalização e sim contra o modelo de globalização perversa vigente no mundo, que ele chamava de globalitarismo. Analisando as contradições e os paradoxos deste modelo econômico e cultural, Milton enxergou a possibilidade de construção de uma outra realidade, mais justa e mais humana.
[editar] Outros filmes do diretor

* Anos JK
* Jango
* Marighella
* Memória e História em Utopia e Barbárie
* Castro Alves – Retrato falado do poeta
(DA WIKIPÉDIA)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

AVESSO DO TWITTER


VÍDEO DE NADIA STABILE
A REDE QUE É O AVESSO DO TWITTER
http://avessodotwitter.ning...
Categoria: Pessoas e blogs
Palavras-chave:
MÚSICA,NADIA STABILE, QUARTA DIMENSÃO, REDE, AVESSO, TWITTER , GATOS

 FLIPERAMA

TOM ZÉ

Flip, flip, flip
Filip, flip, filip, filip, flip
Flipé - pépé - pépé - pépé

Rará - rará - rará - rará
Rará - rará - rará - rá
Râ - mamá - mâma - mamá - mamá
Fliperama

O louco comandante Flip
com a sua moedinha
quer fazer uma guerra na Terra

Oferece um caminhão e o seu cinturão
Que para a batalha não falha.
E no quarto faz com ela
A terceira arruela
Do amor que tem a violência,
Com o pirulito da ciência - á - á - á
Com o pirulito da ciência - á - á
Pelo pirulito da ciência - â - â
Pelo pirulito da ciência - â
Apelo


Poesia "Meninos de Pedra" - Marcelo Roque

Poesia "Meninos de Pedra" - autoria de Marcelo Roque




Pobre menino de pedra,
de olhos de brita,
e hálito de asfalto
Que mata sua fome
e seus sonhos,
no fundo do mesmo cachimbo
Pobre menino duro,
duro de frio,
duro de pedra
De todos os filhos que tivemos,
aquele, que nunca nasceu
Pobre pedra,
pobre menino,
que da infância,
ainda guarda um dente de leite
num canto esquecido da boca ...

http://recantodasletras.uol.com.br/au...
http://marceloroque.blogspot.com/
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/cat...
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/pro...
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/abr...
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/cli...
http://sarauxyz.blogspot.com/
Categoria: Pessoas e blogs
Palavras-chave:
poesia marcelo roque meninos de pedra criança abandono droga crack

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Muro de Berlim - construção e queda

O Muro de Berlim (Berliner Mauer em alemão) foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais: a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Berlim Ocidental (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos da América; e Berlim Oriental (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.
O Muro de Berlim caiu no dia 9 de Novembro de 1989, acto inicial da reunificação das duas Alemanhas, que formaram, finalmente, a República Federal da Alemanha, acabando também a divisão do mundo em dois blocos. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.

1989 - JORNAL NACIONAL - QUEDA DO MURO DE BERLIN

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ciência e Arte - Uma discussão sobre essa singular relação.

Líquido - Do Rizoma ao Devir

Curta-metragem de animação sobre a condição do homem a partir do pensamento pós-estruturalista francês.

A Tropicália

A Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop-rock e a concretismo); mesclou manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais. Tinha também objetivos sociais e políticos, mas principalmente comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob o regime militar, no final da década de 1960. O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram Caetano Veloso, Torquato Neto, Gilberto Gil, Os Mutantes e Tom Zé); manifestações artísticas diversas, como as artes plásticas (destaque para a figura de Hélio Oiticica), o cinema (o movimento sofreu influências e influenciou o Cinema novo de Gláuber Rocha) e o teatro brasileiro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Martinez Corrêa).
Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de "Tropicália".
O começo do Tropicalismo
O movimento surge da união de uma série de artistas baianos, no contexto do Festival de Música Popular Brasileira promovidos pela Rede Record, em São Paulo e Globo, no Rio de Janeiro.
Um momento crucial para a definição da Tropicália foi o Festival de Música Popular Brasileira, no qual Caetano Veloso interpretou "Alegria, Alegria" e Gilberto Gil, ao lado dos Mutantes, "Domingo no Parque". No ano seguinte, o festival foi integralmente considerado tropicalista (Tom Zé aí apresentou a canção "São Paulo"). No mesmo ano foi lançado o disco Tropicália ou panis et circensis, considerado quase como um manifesto do grupo.
Críticas
Embora marcante, o Tropicalismo era visto por seus adversários como um movimento vago e sem comprometimento político, comum à época em que diversos artistas lançaram canções abertamente críticas à ditadura. De fato, os artistas tropicalistas fazem questão de ressaltar que não estavam interessados em promover através de suas músicas referências temáticas a temas político-ideológicos: acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento de mudança social.
Durante a década de 1960, delinearam-se na música popular brasileira três grandes tendências:
· a primeira era composta por artistas que herdaram a experiência da Bossa Nova (ou seus próprios representantes), e compunham uma música que estabelecia relações com o samba e o jazz (grupo no qual pode-se inserir a figura de Chico Buarque);
· um segundo grupo reunido sob o título "Canção de Protesto", que em geral estava pouco interessado em discutir a música propriamente dita mas fazer da canção um instrumento de crítica política e social (neste grupo destaca-se a figura de Geraldo Vandré);
· e finalmente havia um terceiro grupo, especialmente dedicado a promover experimentações e inovações estéticas na música formado justamente pelos artistas tropicalistas.
Diversos artistas eram comuns a estas três correntes simultaneamente, mas o estilo dessas correntes eram distintos e tinham características próprias e delimitadas.
Dado o caráter repressivo do período, a intelectualidade da época (e principalmente determinadas fatias da juventude universitária ligadas ao movimento estudantil) tendiam a rejeitar a proposta tropicalista, considerando seus representantes alienados. Apenas décadas mais tarde, quando o movimento já havia se esvaziado, ele passou a ser efetivamente compreendido e deixou de ser tão menosprezado.
Nomes ligados à Tropicália
Os principais representantes do movimento foram:
· Caetano Veloso
· Capinam
· Gal Costa
· Gilberto Gil
· Glauber Rocha
· Guilherme Araújo
· Jorge Ben
· Jorge Mautner
· Júlio Medaglia
· Lanny Gordin
· Maria Bethânia
· Os Mutantes (Arnaldo Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee)
· Rogério Duarte
· Rogério Duprat
· Tom Zé
· Torquato Neto
· Waly Salomão
· Sérgio Sampaio

Ana Cristina Cesar - A Teus Pés

Gal Costa - Mamãe, coragem

Gal Costa canta "Mamãe, Coragem" numa homenagem a Torquato Neto no Fantástico em 1977. Entre os músicos: Jards Macalé e Wagner Tiso.

O Circo - Nara Leão (MÚSICA DE SIDNEY MILLER)


Geraldo Vandré - Canto Geral

Música do menestrel Geraldo Vandré... Para lembrar os anos de chumbo de um país em busca de identidade social.

Tributo a Geraldo Vandré

Das terras de benvirá, uma das músicas temáticas de Geraldo Vandré que retrata uma época, um sonho de se construir uma sociedade melhor.
Porém esse sonho se perde em meio à turbulência de um período obscuro da história recente do nosso país.
Das terras de benvirá marcou uma época, embora seja, atualmente, desconhecida de muitos brasileiros.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O melhor pixador do MUNDO

Muto
An ambiguous animation painted on public walls
Made in Buenos Aires and Baden
Animation and editing by BLU
Assistant - Sibe
Music by Andrea Martignoni
Produced by Mercurio Film

http://www.blublu.org/
http://www.blublu.org/blog/

STOP MOTION grafite bomb pixo muro pixador grafiteiro tinta spray

Repentistas no Centro se São Paulo! Show!

Os Caras mandam muuito bem na Rua 15 de Novembro!!!!!!!!

Fome come - Palavra Cantada

Criança Não Trabalha - PALAVRA CANTADA - DVD Pé com Pé

Fome Come - no Auditório Ibirapuera - participação especial de Arnaldo Antunes.

Palavra Cantada - Sopa

Clipe produzido pela TV Cultura para o programa "Um Dia da Criança"

domingo, 4 de outubro de 2009

Pieter Brueghel

Video: Lila Calderón.
Pinturas: Pieter Brueghel.
Música: Guillaume de Machaut.

Irmãos Lumière: primeiros filmes (1895)

Os irmãos Lumière exibiram uma seleção de dez de seus filmes curtos a um público pagante no subsolo de um café em Paris, no dia 28 de dezembro de 1895.

domingo, 27 de setembro de 2009

[MST] "Crescemos somente na ousadia" 25 anos do MST (1/3)

[MST] "Crescemos somente na ousadia 25 anos do MST" (2/3)

[MST] "Crescemos somente na ousadia" 25 anos do MST (3/3)

Vídeo feito em homenagem aos 25 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) a partir da Marcha Estadual Maria Cícera Neves, agosto de 2009. O filme apresenta depoimentos de parceiros e parceiras do movimento, imagens de momentos históricos de sua trajetória e também desta última marcha. Além disso, ele se propõe a refletir sobre a relação do MST com as questões urbanas.

http://www.mst.org.br/
http://passapalavra.info

Download em: http://www.sendspace.com/file/b60bsk

Partcipações (em ordem de aparição): Plínio de Arruda Sampaio (Presidente da Asssociação Brasileira de Reforma Agrária), João Bernardo (Professor e escritor português), Paulo Arantes (Professor de filosofia/USP), Iná Camargo Costa (Professora e crítica de arte) , Luis Beltrame (Militante do MST-SP), Tito (Militante da comuna Força Ativa), Crônica Mendes (Compositor e MC do grupo A Família), Alípio Freire (jornalista e ex-preso político), Catiara Mahin (Coletivo Kilombagem e MC do grupo Amandla), Beatriz Tone (Arquiteta do coletivo Usina), Fernando Anitelli (Integrante do grupo Teatro Mágico), Wellington Lopes (Militanteda comuna Força Ativa), Ermínia Maricato (Urbanista e professora da FAU/USP), José Mário Branco (Músico e compositor português), Pulguinha (Gaviôes da Fiel Rua São Jorge), GOG (Poeta e MC), Juliana Bonassa (Militantedo MST), Gilmar Mauro (Dirigente do MST), Leslie Loreto (Arquiteta do coletivo Usina), Pedro Arantes (Arquiteto do coletivo Usina), Kelli Mafort (Dirigente do MST), Iriel (Militante do MST), Gato Preto (Compositor e MC do grupo A Família).
Categoria: Notícias e política
Palavras-chave:
MST PASSAPALAVRA Crescemos somente na ousadia 25 anos

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Leitura poética de o bicho de 7 cabeças pelo autor Carrano

Carrano lendo seu próprio texto do livro o canto dos malditos que mais tarde foi adaptado para o cinema como o bicho de sete cabeças!!
por i:i filmes igrejainvisivel.com
revigorando o cinema nacional

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

violeta parra - arauco tiene una pena

Nós Que Aqui Estamos, Por Vós Esperamos - PARTE 1

1ª PARTE do Documentário de Marcelo Masagão, Brasil, 1998.
Com imagens de arquivos, extratos de documentários e de algumas obras clássicas do cinema, o filme faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX, retratando tanto os personagens que entraram para história, como homens comuns que em seu cotidiano também fizeram a história desse século.


PART 1 of the Marcelo Masagão Documentary, Brazil, 1998. With images of archives, extracts of documentaries and some classics of the cinema, the film makes a retrospect of the main changes that had marked century XX, portraying in such a way the personages who had entered for history, as common men who in its daily one had also made the history of this century.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Larica Total - Receitas Para Depois do Fim do Mundo EPISÓDIO 23 (Parte 2 de 2)

Não existe mais TV, cartão de crédito, SPC, mulher, comida, fogão, trabalho, razão. No fim do mundo, não faz mais sentido reclamar, as coisas não são mais o que são; são simplesmente o que dá pra ser. Lute contra a sua fome e encontre no enlatado e no alimento em conserva a solução para sobreviver.
Categoria: Instruções e estilo
Palavras-chave:
Paulo Tiefenthaler sátira canal brasil

Paulo Freire

Paulo Freire - Viola Bem Temperada

Trechos da apresentação do violeiro Paulo Freire dentro do projeto "Viola Bem Temperada". Setembro de 2007 - Auditório Ibirapuera. Tuco Freire no baixo e participação de Roberto Corrêa na viola.

Músicas:
Seu Teó (Paulo Freire)
Viola Cor de Vinho (poema de João Pacífico / música de Paulo Freire)
Ó Mana (Domínio Público)
Mazurca do Viajor (Roberto Corrêa)
História do Soldado (Alvarenga e Ranchinho)

Cantilena de Lua Cheia

Música de Vital Farias, cantada em Cantoria com Vital, Geraldo Azevedo, Elomar e Xangai. Música baixada de SOMBARATO e editada com imagens de Elomar baixadas da Rede Mundial de Computadores.

Elomar - Arrumação

Tetê Espíndola e Clementina de Jesus

Encontro histórico de duas vozes singulares na música brasileira.

Renato Borghetti - O Sem Vergonha

Festchê II

Renato Borghetti
Categoria: Música
Palavras-chave:
renato borghetti gaita ponto musica gaucha gauderia rio grande do sul festche

Mercedita - Renato Borghetti

Una de las mejores versiones.
Acordeón: Renato Borghetti
Guitarra Acústica: Daniel Sá
Guitarra Eléctrica: Hilton Vaccari
Piano: Geraldo Flach
Sax soprano: Pedrinho Figueiredo

LOS HUASOS QUINCHEROS - MI BANDERITA CHILENA

Entonando el conocido tema "Mi Banderita Chilena" de Donato Román Heitman.

TRIBUTO SALSA COLOMBIANA CLIP #1(JOE ARROYO)

DOCUMENTAL DEL CONCIERTO TRIBUTO A LA SALSA COLOMBIANA, CLIP #1 CON ALBERTO BARROS Y EL JOE ARROYO

CARLOS GARDEL - 4 TANGOS FAMOSOS

COMPILAÇÃO DE VIDEO ( SUS OJOS SE CERARAN - COSTA ABAJO - MANO A MANO E YIRA,YIRA) E FOTOS DE CARLOS GARDEL, REFERÊNCIA PARA CONSULTA:
www.elportaldeltango.com
www.carlosgardel.8m.com

Canto a la Mujer de mi Pueblo [ Los kjarkas ] (BOLÍVIA)

SAVIA ANDINA - MENTIROSITA (MÚSICA BOLIVIANA)

Joe Cocker - With A Little Help From My Friends - Woodstock 1969

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

arthur bispo do rosário

Geometria Fractal: Arte ou Ciência?

Os fractais são formas geométricas de dimensão fracionária. Eles servem como ferramenta para: descrever as formas irregulares da superfície da terra; modelar fenômenos, aparentemente imprevisíveis (teoria do caos), de natureza meteorológica, astronômica, econômica, biológica, etc. Os fractais permitem desenhar (ou modelar) qualquer coisa (ou fenômeno) da natureza numa tela de computador (computação gráfica), tudo isto graças a álgebra dos números complexos.

Estação Ciência

Reportagem do iG faz um divertido passeio pela Estação Ciência, em São Paulo.

domingo, 13 de setembro de 2009

Saúde Vem da Horta

Edson Hiroshi da Ecovila Clareando foi o primeiro brasileiro a publicar um livro sobre agricultura orgânica no Brasil. Trinta anos depois ele nos fala dos benefícios da sua saúde e de sua família por terem consumindo produtos orgânicos.

BioUrban, a multiplicação da vida

O video apresentado aqui é uma pequena parte das oficinas realizadas no Atelie Público de São Paulo. Como pode ser visto, nós do BioUrban trabalhamos, neste caso especifico, com dois fatores que julgamos serem de extrema importância na construção do individuo: o controle sobre o processo de trabalho e a reflexão causal de nossas atitudes.
A Intervenção Urbana é o meio pelo qual utilizamos, como ferramenta, para experimentar e produzir Arte. A arte para nós está no processo de transformação do espaço e nas relações travadas com ele. Sob o tempo orgânico trabalhamos e produzimos com o intuito último de chegarmos à explicações metafisicas para a vida.
Pois cremos que "a racionalização arquitetural e urbanística moderna no Brasil gerou gastos exorbitantes aos cofres públicos, criou o sistema panoptico, matou a metafísica e é ademocratico".

Pensar e agir BioUrban é resistir.
BioUrban é a fé no potencial humano.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Masculino e o Feminino na Nova Consciência / Ética que salvará o Mundo

1ª parte: O Masculino e o Feminino na Nova Consciência Rose Marie Muraro -- escritora e feminista
2ª parte: A ética que salvará o Mundo Professor Hermógenes -- Escritor e mestre em yoga

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

COMPOSTAGEM NA ESCOLA DE LONDRINA - UM PROFESSOR INICIOU O PROCESSO

O que é sustentabilidade?


O que é sustentabilidade?
O vídeo busca mostrar todas as perspectivas desse conceito tão amplo, e dá exemplos de ações sustentáveis.

BARCOS PET NO BAHIA NAÚTICA

Reportagem com Lucivaldo, construtor de varios barcos com garrafas pet recicladas desde março de 2005

Puff de garrafa pet

Passo-a-passo ensinando a fazer o puff de garrafa pet

Ajude a natureza, reaproveitando garrafas de plástico.

Projeto: Tecnologia Ambiental

Pequenas atitudes podem mudar o destino do Planeta...
Nós estamos fazendo a nossa parte faça você a sua também.
O Meio Ambiente Agradece!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Richard Dawkins - A Raiz de Todo o Mal - Parte 3-6

Drauzio Varella fala sobre ser ateu

Parte do audio de uma palestra onde o Dr. Drauzio Varella responde a um questinamento sobre religiosidade e o fato de ser ateu.

Richard Dawkins - Fé e Ciência

A Incrível Máquina Humana - Meditação Budista estudada cientificamente (Natgeo)

Programa: A Incrível Máquina Humana
(Meditação Budista estudada cientificamente)
Produção National Geographic
Data: 14/10/2007

O CORPO HUMANO

Sabemos como somos por dentro? mira este video y podr�s observar la maravilla del ser humano

Ballet mecanique (1924) Fernand Leger - Part 2

TOM ZÉ - Politicar

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Vila Itororó histórias de apropriação e posse parte 1

Produzido e dirigido por Aline Fernandes, Daniel Betting e Patricia Moraes, o video documentário "Vila Itororó -- Histórias de Apropriação e Posse", com duração de 45 minutos, conta o drama dos moradores de um cortiço no bairro do Bexiga que está para ser desapropriado e transformado em centro cultural, pela Prefeitura de São Paulo.
O filme foi produzido como trabalho de conclusão de curso e obteve nota dez "com louvor" da banca examinadora. Da Universidae Paulista - Unip, Campus Cidade Universitária em 2006.
http://www.vilaitororo.blogspot.com/

Crazy Multi-Input Touch Screen

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Escola tradicional X Summerhill School

A diferença entre escolas tradicionais e a libertária mais famosa do mundo: Summerhill School, em Suffolk, Inglaterra, fundada por A.S. Neill.

Música: True Colors, de Cindy Lauper

Visite o site oficial da escola:
www.summerhillschool.co.uk

domingo, 23 de agosto de 2009

EDITAIS DE CULTURA POPULAR 2009(CASSIO BRANCALEONE ENVIA)

Conheça os editais de seleção pública do Ministério da Cultura no campo da cultura popular que estão com inscrições abertas:

Prêmio Culturas Populares 2009
Prêmio de R$ 10 mil a Mestres e Mestras dos Saberes, e Grupos e Comunidades tradicionais. Se você conhece algum mestre, mestra ou grupo de cultura popular, ajude-os a fazer a inscrição.
Inscrições até 28 de agosto.

Saiba mais em http://www.cultura.gov.br/site/2009/07/15/premio-culturas-populares-2009-mestra-dona-izabel/

Concurso Sílvio Romero 2009

Prêmio de até R$ 13 mil a monografias sobre cultura popular e folclore brasileiro.
Inscrições prorrogadas até 31 de agosto
Saiba mais em http://www.cultura.gov.br/site/2009/08/06/concurso-silvio-romero-2009/

Bolsa de Produção Crítica sobre as Interfaces dos Conteúdos Artísticos e Culturas Populares
Bolsa com valor total de R$ 30 mil para projetos de reflexão crítica sobre arte e cultura popular brasileira.
Inscrições até 14 de setembro

Saiba mais em http://www.cultura.gov.br/site/2009/08/04/bolsa-de-producao-critica-sobre-as-interfaces-dos-conteudos-artisticos-e-culturas-populares/
Ajude-nos a divulgar essas seleções públicas repassando essa mensagem para suas listas de e-mail.

Conheça os editais de seleção pública do Ministério da Cultura acessando www.cultura.gov.br/editais.
Caso deseje continuar recebendo informações sobre editais voltados para Cultura Popular, envie um e-mail para editais@cultura.gov.br
Observatório dos Editais – Ministério da Cultura

Provocações - Dalmo de Abreu Dallari - parte 3 de 6

Provocações - Dalmo de Abreu Dallari - parte 2 de 6

Dalmo de Abreu Dallari nasceu em Serra Negra e formou-se pela Faculdade de Direto da USP (São Francisco). Foi professor titular, nessa Faculdade, de Teoria Geral do Estado, passando depois a Diretor. Foi presidente da Comissão de Justiça e Paz, na época mais aguda da ditadura. Dedicou grande parte de suas atividades à defesa dos indígenas brasileiros.
Ministrou cursos de Direito Público na Universidade de Paris. Foi Secretário dos Negócios Jurídicos da Prefeitura de São Paulo na gestão Luíza Erundina. No mês de agosto de 2007 recebe o título de Professor Emérito da Universidade de São Paulo. É advogado, professor titular aposentado da Faculdade de Direito da USP, membro da Comissão Internacional de Juristas.

Projeto "100 Anos Sem Euclides da Cunha"

Vídeo institucional do Projeto "100 Anos Sem Euclides" (UFRJ/UERJ). Acesse o site oficial do projeto: www.projetoeuclides.iltc.br

Direitos Humanos (Parte 2)

Direitos Humanos (Parte 1)

O vídeo tem como temática a questão dos Direitos Humanos, buscando conceituá-lo, delimitar sua abrangência, apresentar ações e desmistificar alguns pontos que envolvem tal conceito.

Entrevistas de: Celso Lafer, Rita Braun, Dalmo Dallari e Rose Nogueira.

Roteiro: Marcelo Caetano
Direção: Kiko Goifman
Co-Direção: Marcelo Caetano e Julio Taubkin
Fotografia: Julio Taubkin
Som: Patricio Salgado e Pedro Marques
Editor: Julio Taubkin
Coordenação do Projeto: Eduardo Bittar
Assistentes: Denise Carvalho e Gorete Marques

Produção: PALEOTV
Créditos: PALEOTV e ANDHEP
Apoio: Comissão Teotônio Vilela (CTV) e Núcleo de Estudos da Violência
da USP (NEV/USP)

Financiado por: Fundação Ford

“flash mob die in” - Contra energia nuclear, pessoas simulam estar mortas no asfalto- GREENPEACE



Nas cidades de Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, exatamente às 10h deste sábado, o promove uma GreenpeaceFlashmob - mobilização relâmpago - na qual as pessoas vão deitar no asfalto e fingir estar mortas.

O objetivo da mobilização é protestar contra a parceria entre França e Brasil na área de energia nuclear.

O evento, que ganhou o apelido “flash mob die in”, por conta da morte coletiva simbólica, é reconhecido pela própria organização como “o primeiro flash mob do Greenpeace no Brasil”.

Pelo visto, parece ser uma nova forma de protesto a ser usada pela organização internacional para defender as causas ambientais.

Moda em todo o mundo, a flashmob se baseia na mobilização coletiva, aparentemente casual e espontânea. Nos tempos de “febre”, muitos cruzamentos, espaços públicos e até lojas de departamento eram invadidas por dezenas ou mesmo centenas de pessoas com atitudes coreografadas.

Quantas pessoas deitam no asfalto hoje? Você vai?

Pontos de encontro:
São Paulo - Lado de fora da estação do METRÔ BRIGADEIRO
Rio de Janeiro - Lado de fora da estação do metrô da Carioca (Av. Chile)
Salvador - Na frente do Colégio Sartre Coc da Graça


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ATOPIAS E TECNOLOGIAS COMUNICATIVAS DO HABITAR (4ª REVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO)

Apresentação do artigo do professor doutor Massimo Di Felice da ECA - USP "ATOPIAS E TECNOLOGIAS COMUNICATIVAS DO HABITAR" da revista MSG Nº1 - Ano 1.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Minotauromaquia - PICASSO - STRAVINSKY

un film surrrrealiste sur le monde de Picasso avec la musique de stravinsky
Dir. Juan Pablo Etcheverry

Filosofia para todos! - Diego Fernandes

Um programa de filosofia não apenas para estudantes e professores de filosofia, mas para todos os que desejarem ampliar seu conhecimento e viver bem sua própria vida. Como disse Aristóteles "Uma vida não questionada não merece ser vivida!" COntato: diegofernandes.blogspot.com

domingo, 16 de agosto de 2009

Escola Itinerante - MST - Trabalho da Disciplina Organização da Escola Básica - FACED - UFRGS

Vídeo de encerramento produzido para o trabalho final da disciplina Organização da Escola Básica (EDU 03024), dos cursos de licenciatura da UFRGS (FACED).
Agradecimentos a todo pessoal do acampamento Jair Antônio da Costa - Nova Santa Rita - RS, educadores e alunos da Escola Itinerante Che Guevara.

GRUPO: Moisés, Priscila e Yuri.

Data da Visita: 22/05/2009

Brasil: MST e a Escola Nacional Florestan Fernandes

Reportagem: Daniel Zanini H.
Imagens e edição: Karine Batista

O Lixo Nosso de Cada Dia

Você produz em média 1 kg de lixo por dia.
E muitas vezes esse lixo produzido continua no planeta por muito mais tempo que você.

Embalagens plásticas 450 anos
Alumínio 200 à 500 anos
Aço 100 anos
Embalagens PET 100 anos
Tecido 100 à 400 anos
Vidro 4000 anos

Como seria o mundo se todas as pessoas consumissem como você?

Faça sua parte.

Reduza seu consumo.
Reutilize quando puder.
Recicle sempre.

3ª PARTE - BBC - A Máquina do Fim do Mundo 2008 LHC - CERN Part 3/6 LEGENDADO PT BR

BBC - A Máquina do Fim do Mundo 2008 LHC - CERN Part 2/6 LEGENDADO PT BR

FISICA CUANTICA UNIVERSOS PARALELOS

Si es cierto resulta fascinante, pero... ¿hasta que punto han llegado ahi de forma cientifica? quiza asuman demasiadas hipotesis iniciales

Universos paralelos 2

Milton Santos X Globalização (MÚSICA DE VILLA LOBOS - TRENZINHO CAIPIRA)

A visão de Santos sobre a sociedade dita globalizada.

Milton Santos: Esperança (1 de 10) Primeira parte do documentário sobre Milton Santos, de Silvio Tendler.

Paulo Freire: MST e a Busca da Autonomia.(MARCHAS SÃO ANDARILHAGENS HISTÓRICAS PELO MUNDO)

Paulo Freire em uma de suas últimas entrevistas, mencionando a esperança nas marchas progressistas

Trailer Dom Helder Camara - O Santo Rebelde

Trailer do Filme Documentário Dom Helder Camara - O Santo Rebelde, produzido pela produtora Cor Filmes (www.corfilmes.com.br) e dirigido por Erika Bauer (www.corfilmes.com.br/osantorebelde/dire tora.html).

Cooperifa Parte 1 - Sarau da Cooperifa gravado em abril de 2008 pela 5 Mentes Produções!

Zagati Parte 01

José Luiz Zagati, 52 anos, catador de sucata por profissão. E entre um papelão e outro foi achando pedaços de filmes e de projetores velhos. Com o tempo, foi montando um pequeno cinema (Mini Cine Tupy) na garagem de sua casa, onde aos domingos projeta filmes para a comunidade de Taboão da Serra. Hoje, ainda leva a muitos, a arte esquecida nos lixões da grande cidade.

NIETZSCHE ZARATUSTRA

"Los Ultimos dias de Nietzsche en Turin" DVD de la pelicula brasileña que narra los ultimos dias de este importante fiolosofo.

lanterna dos afogados - cassia eller - franco zampari (1996)

Pálido Ponto Azul

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

JORNAL DA APEOESP - n 386

Paulo Freire Reorientacao Curricular (FORMAÇÃO PERMANENTE DA EDUCADORA, PENSAR A PRÁTICA,AUTONOMIA)

PAULO FREIRE e a AUTONOMIA DO SER

Mafalda y el pensamiento de Mao Tse Tsung

Mafalda -ESCUELA - La pelicula de Mafalda (Parte 1 de 3) (1973)

Charlie Brown - Menininha ruiva

Paulo Freire em um minuto - CARTUM ANIMADO DO PROF. PAULO GHIRALDELLI

Cartum do filósofo Paulo Ghiraldelli Jr expõe em um minuto o "método Paulo Freire".

Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire - By Coimbra Jones

Educação Sexual - TV Universitária - Parte I

Entrevista com a Psicoterapeuta Regina Sanchez sobre sexualidade na adolescência. TV Universitária da Faculdade São Judas. 2006. www.reginasanchez.com.br

Discurso do Prof. Dr. Antonio Candido (SOBRE A EDUCAÇÃO E PROFESSORES)

Discurso do Prof. Dr. Antonio Candido, proferido em 23/08/2006 em agradecimento aos alunos do curso de Letras noturno (UNICAMP 2002) pelo convite para ser o patrono da turma.

PNE - Conferência Nacional de Educação - SALTO PARA O FUTURO - Edição Especial (PARTE 1)

Programa exibido no dia 24/04/2009

A Edição Especial: Conferência Nacional de Educação, a ser veiculada no programa Salto para o Futuro/TV Escola no dia 24 de abril de 2009, pretende colocar em debate a importância
de uma ampla participação da sociedade e, em particular de estudantes, professores, gestores, pais, movimentos sociais e conselhos de educação, nesta conferência que, em 2010, será um fórum democrático para se debater e apresentar propostas para melhorar a Educação
brasileira em todas as etapas da escolaridade
e modalidades de ensino. O consultor desta edição especial, Luiz Fernandes Dourado, elaborou o texto a seguir, em que expõe o processo de organização da Conferência Nacional de Educação Conae e apresenta suas principais temáticas, os desafios propostos e outros aspectos relevantes deste grande movimento que
pretende envolver os mais diversos segmentos
da sociedade brasileira.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Rede Pardal - AGROECOLOGIA

Programa Semeando Agroecologia

O projeto Semeando Agroecologia tem como objetivo fortalecer a agricultura familiar, mas tendo como preocupação a preservação do meio ambiente.

O Programa está sendo desenvolvido no Rio Grande do Norte nos municípios de Touros, São Miguel do Gostoso, Pedra Grande, Apodi, Mossoró, Upanema, Caraúbas, Governador Dix-Sept Rosado, Baraúna, Campo Grande e Janduis.

Mais Informações no site: www.redepardal.org.br

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA - Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais

Reafirmando o direito à educação de todos os indivíduos, tal como está inscrito na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948, e renovando a garantia dada pela comunidade mundial na Conferência Mundial sobre a Educação para Todos de 1990 de assegurar esse direito, independentemente das diferenças individuais.

Relembrando as diversas declarações da Nações Unidas que culminaram, em 1993, nas Normas das Nações Unidas sobre a Igualdade de Oportunidades para as Pessoas com Deficiência, as quais exortam os Estados a assegurar que a educação das pessoas com deficiência faça parte integrante do sistema educativo.

Notando com satisfação o envolvimento crescente dos governos, dos grupos de pressão, dos grupos comunitários e de pais, e, em particular, das organizações de pessoas com deficiência, na procura da promoção do acesso à educação para a maioria dos que apresentam necessidades especiais e que ainda não foram por ela abrangidos; e reconhecendo, como prova desde envolvimento, a participação activa dos representantes de alto nível de numerosos governos, de agências especializadas e de organizações intergovernamentais nesta Conferência Mundial.

1.
Nós delegados à Conferência Mundial sobre as Necessidades Educativas Especiais, representando noventa e dois países e vinte cinco organizações internacionais, reunidos aqui em Salamanca, Espanha, de 7 a 10 de Julho de 1994, reafirmamos, por este meio, o nosso compromisso em prol da Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e a urgência de garantir a educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais no quadro do sistema regular de educação, e sancionamos, também por este meio, o Enquadramento da Acção na área das Necessidades Educativas Especiais, de modo a que os governos e as organizações sejam guiados pelo espírito das suas propostas e recomendações.

2.
Acreditamos e proclamamos que:

• cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de conseguir e manter um nível aceitável de aprendizagem,
• cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias,
• os sistemas de educação devem ser planeados e os programas educativos implementados tendo em vista a vasta diversidade destas características e necessidades,
• as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através duma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades,
• as escolas regulares, seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos; além disso, proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência, numa óptima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo.

3.
Apelamos a todos os governos e incitamo-los a:
• conceder a maior prioridade, através das medidas de política e através das medidas orçamentais, ao desenvolvimento dos respectivos sistemas educativos, de modo a que possam incluir todas as crianças, independentemente das diferenças ou dificuldades individuais,
• adoptar como matéria de lei ou como política o princípio da educação inclusiva, admitindo todas as criança nas escolas regulares, a não ser que haja razões que obriguem a proceder de outro modo,
• desenvolver projectos demonstrativos e encorajar o intercâmbio com países que têm experiência de escolas inclusivas,
• estabelecer mecanismos de planeamento, supervisão e avaliação educacional para crianças e adultos com necessidades educativas especiais, de modo descentralizado e participativo,
• encorajar e facilitar a participação dos pais, comunidades e organizações de pessoas com deficiência no planeamento e na tomada de decisões sobre os serviços na área das necessidades educativas especiais,
• investir um maior esforço na identificação e nas estratégias de intervenção precoce, assim como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva,
• garantir que, no contexto duma mudança sistémica, os programas de formação de professores, tanto a nível inicial com em serviço, incluam as respostas às necessidades educativas especiais nas escolas inclusivas.

4.
Também apelamos para a comunidade internacional; apelamos em particular:

• aos governos com programas cooperativos internacionais e às agências financiadoras internacionais, especialmente os patrocinadores da Conferência Mundial de Educação para Todos, à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), ao fundo das Nações Unidas para a Infância, (UNICEF), ao Programa de Desenvolvimento da Nações Unidas (PNUD), e ao Banco Mundial:
- a que sancionem a perspectiva da escolaridade inclusiva e apoiem o desenvolvimento da educação de alunos com necessidades especiais, como parte integrante de todos os programas educativos;

• às Nações Unidas e às suas agências especializadas, em particular à Organização Internacional do Trabalho (OIT), à Organização Mundial de Saúde (OMS), UNESCO e UNICEF:
- a que fortaleçam a sua cooperação técnica, assim como reenforcem a cooperação e trabalho, tendo em vista um apoio mais eficiente às respostas integradas e abertas às necessidades educativas especiais;

• às organizações não-governamentais envolvidas no planeamento dos países e na organização dos serviços:
- a que fortaleçam a sua colaboração com as entidades oficiais e que intensifiquem o seu crescente envolvimento no planeamento, implementação e avaliação das respostas inclusivas às necessidades educativas especiais;

• à UNESCO, enquanto agência das Nações Unidas para a Educação:
- a que assegure que a educação das pessoas com necessidades educativas especiais faça parte de cada discussão relacionada com a educação para todos, realizada nos diferentes fóruns;
- a que mobilize o apoio das organizações relacionadas com o ensino, de forma a promover a formação de professores, tendo em vista as respostas às necessidades educativas especiais;
- a que estimule a comunidade académica a fortalecer a investigação e o trabalho conjunto e a estabelecer centros regionais de informação e de documentação; igualdade, a que seja um ponto de encontro destas actividades e um motor de divulgação e do progresso atingido em cada país, no prosseguimento desta Declaração;
- a que mobilize fundos, no âmbito do próximo Plano a Médio Prazo (1996-2000), através da criação dum programa extensivo de apoio à escola inclusiva e de programas comunitários, os quais permitirão o lançamento de projectos-piloto que demonstrem e divulguem novas perspectivas e promovam o desenvolvimento de indicadores relativos às carências no sector das necessidades educativas especiais e aos serviços que a elas respondem.

5.
Finalmente, expressamos o nosso caloroso reconhecimento ao Governo de Espanha e à UNESCO pela organização desta Conferência e solicitamo-los a que empreendam da Acção que a acompanha ao conhecimento da comunidade mundial, especialmente a fóruns tão importantes como a Conferência Mundial para o Desenvolvimento Social (Copenhaga, 1995) e a Conferência Mundial das Mulheres (Beijin, 1995).

Aprovado por aclamação, na cidade de Salamanca, Espanha, neste dia, 10 de Junho de 1994.

FONTE : http://www.educacaoparatodos.org/documents/declaracao_salamanca.doc

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tecnologia Israelense - Incrível a simplicidade dessa tecnologia contra incêndios

CONSTRUYA SU CASA "Ruca L Hue"

Superadobe - Programa Habitats

Depoimento Marcos Palmeira sobre o Ecocentro IPEC

banheiro seco "HUMUS SAPIENS"

Conheça o "Húmus Sapiens"!

O Ecocentro IPEC foi uma das instituições finalistas do Prêmio Tecnologia Social 2005, promovido pela Fundação Banco do Brasil.

O Ecocentro teve duas tecnologias selecionadas para a final: o Sanitário Compostável, apelidado de "Húmus Sapiens", e o sistema de captação e armazenamento de água da chuva, utilizado no instituto.

Como prêmio, foram produzidos videos e folhetos sobre as tecnologias finalistas, mostrando o funcionamento e soluções apresentadas por cada tecnologia.

Banheiro Seco - economia de Água, saneamento transformador - parte 1

Produtores ecológicos de Garopaba e moradores urbanos de Florianólis mostram a alternativa que poupa água e transforma dejetos em adubo orgânico

Introdução à Permacultura

(MÃOS) MANOS RUPESTRES

Pindorama - outra versão da história da ocupação do Brasil

Pesquisa de Antropologia Simétrica sobre a redeprática do etanol, realizada pelo PET Ciências Sociais da Unesp de Araraquara

Slideshow de imagens feitas em visita ao corte de cana no município de Guaira-SP referentes à pesquisa de Antropologia Simétrica sobre a rede prática do etanol, realizada pelo PET Ciências Sociais da Unesp de Araraquara.

mito da caverna - Platão

Pierre Lévy no Roda Viva (08/01/01)

Dance monkeys, dance (portuguese version from Brazil)

POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 02 - FANTASTICO - GLOBO

[8] Planeta Tierra - Selvas [Parte 1]

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

De Frente pro Crime -POR MP4 - AUTORIA DE JOÃO BOSCO

Paris 1968 2006 Manifestations

Mai 68

The Beatles - Don't Let Me Down (1969)

Olhares sobre a arte pública – grafite x pichação: diferenças e semelhanças

Priscila Anversa
E.E.B. Aldo Câmara da Silva
São José - SC


A proposta consistiu em abordar o movimento Hip-hop e seus segmentos, direcionando às artes visuais. Foi proposto um olhar para a arte pública da cidade, dando enfoque ao grafite.

O projeto atendeu aos alunos da sexta série do Ensino Fundamental da E.E.B. Aldo Câmara da Silva.

As crianças (e a comunidade em geral) prestigiam pouco o grafite, porque o que se encontra nos muros, ainda é pichação. É importante conhecer e refletir sobre a cultura visual de seu contexto, possibilitando a diferenciação entre pichação e grafite.

A partir de um diagnóstico realizado por meios de aulas de observação, percebi que os alunos da rede estadual têm como metodologia os Parâmetros Curriculares de Santa Catarina, fundamentando as quatro modalidades artísticas. O conteúdo de música estava sendo ministrado pela professora de sala, e a partir da observação, propus trabalhar com o Hip-hop. Além de ser algo que lhes interessa, é importante conhecer os fundamentos e as origens, e a partir disto, traçar novos conceitos e elaborar produção plástica.

A Arte-educação posicionou os adolescentes para que, além de conhecerem as origens de algo que lhes agrada (hip-hop e grafite), apreciassem os princípios deste tipo de manifestação artística, observando aquilo que está a sua volta (arte urbana) com um olhar mais crítico e possibilitando a diferencianção de grafite e pichação.

A proposta foi mediada pela Abordagem Triangular, de Ana Mae Barbosa, que propõe a contextualização, o fazer artístico e a leitura visual, sem ordem para trabalho, mas com um objetivo a alcançar, que culminou na produção do grafite no muro da escola.

Diferenciar o grafite da pichação foi fundamental para que os alunos desconstruíssem a visão que têm de que grafite é pichação, produzindo uma nova idéia, provida de reflexões sobre arte contemporânea; deste modo, estavam capacitados para construir conceitos e imagens para realizar o grafite no muro.

“... Olhar os muros, descobrir os lugares... há uma diferença fundamental dos artistas da cidade com a intervenção urbana de pessoas que estão fazendo qualquer coisa”. (RAMOS, 1994).

O processo

Introduzi um histórico do RAP, explicando-lhes a origem tanto do hip-hop, quanto do break e do grafite, que estão no mesmo segmento. Os alunos estavam bastante atentos, porque o assunto parecia ser do interesse de todos. Descobriram coisas que desconheciam, como o significado da palavra RAP (rhythm and poetry – ritmo e poesia), e a origem jamaicana (enquanto pensavam ser americana), e também o significado da palavra “mc” (mestre de cerimônia). Quando chegou a vez de falar sobre grafite, comecei a fazer perguntas instigando que participassem. Além de explicar a origem do grafite e como se deu no Brasil, questionei a diferenciação entre pichação e grafite; as respostas foram as que eu esperava, ou seja, todos falaram não tinha diferença, ou não sabiam qual era. Perguntei também onde encontrávamos grafite em nossa comunidade, e todas as referências que eles me deram foram aquelas que mais tarde, eles mesmos concluiriam que não se tratava de grafite, e sim pichação.

Ao final da aula, pedi para que eles observassem a cidade e trouxessem referências de grafite para a próxima aula.

Na aula seguinte, eu trouxe um vídeo sobre a vida do artista Keith Haring. Antes de começar, falei sobre o artista e pedi para que prestassem bastante atenção na produção dele, que vai além do grafite. Comentamos, também, sobre os locais que se encontra grafite em nossa cidade. A maioria deu referências de pichação, e não grafite.

Ao término do documentário, conversamos sobre os aspectos observados. Logicamente, muitos não deglutiram facilmente o que assistiram, julgando certos desenhos e pinturas como feios; porém, todos eles concordaram que Keith Haring fazia obras com significado e tinha um estilo próprio, mesmo nas esculturas e tatuagens. Eles perceberam que muitas obras “falam” dos problemas sociais, e lembraram de um momento no filme em que o artista se preocupa com o uso do “crack” por jovens americanos.

Na terceira aula, mostrei 72 imagens de diversos artistas grafiteiros, para que apontassem as diferenças e as semelhanças entre grafite e pichação. Foi espetacular, porque eles próprios concluíram que o que observaram na comunidade não passa de recados e assinaturas pichados em muros, sem noção de visualidade e preocupação plástica, e sem nenhuma razão de ser.

Na seqüencia, levei fotos que tirei na cidade: um grafite e uma pichação. Eles me surpeenderam quando todos responderam corretamente argumentando o porquê. Nesta aula começamos a discutir sobre o que eles gostariam de grafitar no muro; solicitei para que, em casa, fizessem desenhos e trouxessem para analisarmos, e mesmo aqueles que não gostam de desenhar, poderiam trazer colagens ou simplesmente esboços de idéias.

Assim, vieram desenhos bem interessantes, com bastante significado. Enumeramos os mais instigantes, e citamos algumas palavras-chave que apareceram nas composições, para refazer os desenhos, como os morros e as casas empilhadas, o mensalão, as mortes violentas, o problema das armas. Enquanto uns refaziam os desenhos, outros produziam os moldes (estencil) em acetato para complementar o muro.

Passamos as duas últimas aulas acertantdo detalhes...e numa manhã muito ensolarada, das 8h às 11h, produzimos o grafite, esboçando em carvão primeiramente, e depois com os sprays e tinta acrílica. Todos aprovaram, e o resultado final foi muito gratificante. Sentamos em frente do muro, refletindo sobre a produção, e relatando a experiência única que tiveram: foram críticos de si mesmos, avaliaram os esforços, o que deu certo, o que não funcionou, mas principalmente, o que era semelhante e o que era diferente entre grafite e o trabalho que produziram. Assim foi a avaliação, processual, individual e coletiva, partindo da auto-avaliação.

O início, o processo e a finalização do projeto foi bastante árduo, mas satisfatório. Todas as etapas tiveram situações inesperadas, mas no final, uma boa conclusão.

O que mais me deixou contente foi perceber que os alunos se dedicaram em todos os momentos, uns mais, outros menos, e que o resultado disto, foi a compreensão dos “olhares sobre a arte pública: grafite x pichação – diferenças e semelhanças”.

Referencias Bibliográficas

APPLE, Michael, Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, s.d.

BARBOSA, Ana Mae, Arte-Educação, In: ZANINI W.(Org). (1983). História geral da arte no Brasil. Vol. II. Pp. 1077-1094. São Paulo: Instituto Walter Moreira Salles, 1983

BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no Ensino de Arte. In: MARTINS, Mirian Celeste. Conceitos e terminologia. Aquecendo uma transforma-ação: atitudes e valores no ensino de Arte. Ed. Cortez, 2002, p. 49-93

BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte:C / Arte, 1998.

GALLO, Sílvio. Educação e interdisciplinaridade. In: Impulso, vol. 7, nº16. Piracicaba: Ed. Unimep, p. 157-163, 1994.

RAMOS, Célia Maria Antonacci. Grafite, pichação Cia. São Paulo: ANABLUME, 1994.


FONTE : http://www.artenaescola.org.br/sala_relatos_artigo.php?id=347

RESENHA DO LIVRO :"Criatividade e processos de criação" - FAYGA OSTROWER

Editora Vozes

Maria Carolina Duprat Ruggeri
.
A partir da ótica de uma artista plástica, Fayga Ostrower se dirige a todos, por considerar a criatividade inerente ao Homem, inerente à vida: mais que uma visão
artística é uma visão política, histórica e filosófica.
A natureza criativa é elaborada dentro de um contexto cultural e age de acordo com as potencial idades individuais que, realizadas, configuram as particularidades
de uma época.Ela fala em processos de criação, no plural, pois essa idéia abrange os pontos
essenciais da manifestação da criatividade.
Fayga vê a criação como uma possibilidade de evitar a alienação do Homem contemporâneo.
"Criar é basicamente formar". Esta é a idéia que permeia seu pensamento.
Toda criação é algo ordenado e configurado e corresponde a uma estrutura formal.
"A atividade criativa consiste em transpor certas possibilidades latentes para o
real"e é movida pela intenção de um ser,que Faygaapresenta como "Ser consciente-sensível-cultural", com os elementos interligados por hifens, para acentuar a idéia
do todo. É na integração desses três aspectos que se baseiam os comportamentos criativos do Homem.
Enquanto muitos teóricos enfatizam o poder do inconsciente, como fator imprescindível na criação, e vêem no consciente um fator negativo e repressor,Fayga tem como premissa da criação a percepção consciente.
O inconsciente é parte fundamental do processo criativo, mas é necessário aliar o que se sabe, o que se conhece, o que se pensa e o que se imagina. "O consciente racional nunca se desliga das atividades criadoras; constitui um fator
fundamental de elaboração. Retirar o consciente da criação seria mesmo inadmissível, seria retirar uma das dimensões humanas".
As barreiras entre o consciente e o inconsciente são continuamente transpostas entre as emoções, sensações e pensamentos e, nesse limiar, atua a intuição.
A intuição, como ação de uma determinada personalidade, que permite lidar com situações novas e inesperadas, de maneira espontânea e interligada à percepção,
reformula os dados do mundo externo e interno. "Ambas, intuição e percepção,são modos de conhecimento, viasde buscar certas ordenações e certos significados".
Os processos intuitivos estão interligados ao sersensível. Parte dessa sensibilidade está conectada ao inconsciente e corresponde às nossas reações involuntárias e parte está vinculada ao consciente, podendo ser articulada e ordenada.
É a nossa
percepção: "a elaboração mental das nossas sensações".
A percepção, sendo uma forma de conhecimento, apreende o mundo externo a partir de um referencial interno; ao apreender, ela interpreta. "Tudo se passa ao mesmo tempo. Assim, no que se percebe, se interpreta; no que se apreende, se compreende. (...) Ganhamos um conhecimento ativo e de auto-cognição".
Ela fala da afinidade entre os processos intuitivos e perceptivos, pois na intuição atuam os processosordenadores da percepção. Processosespontâneos, que envolvem
a memória, a seleção, a relação e a integração dos dados do mundo externo e interno, com o objetivo de transformá-Ios para alcançar um sentido mais completo.
Muitas vezes, essa ordenação aparece de maneira mágica, inesperada, porém pressentida: é o insight, o momento da visão intuitiva, da iluminação. Um dos processos mais complexos do ser humano, pois não se pode explicar racionalmente.
Mas sabe-se que é uma ação integradora, que envolve todos os aspectos: afetivos,intelectuais, emocionais, conscientes e inconscientes.
O ser consciente-sensível, ao conscientizar-se de sua existência individual,conscientiza-se de sua existência social.Ao perceber-se e interrogar-se, ele interroga o mundo externo.
O aspecto individual está interligado ao aspecto coletivo, atuando ;um sobre o outro, mas sempre levando em conta, que "todo perceber e fazer dQ indivíduo refletirá seu ordenar íntimo", sua maneira singular de ver e sentir o mundo. Daí advém a originalidade da criação: o que quer que se faça, será sempre algo que não existia antes, nem existirá depois, será sempre decorrente da existência de uma determinada pessoa, em um determinado tempo e espaço.
Este ser criador, consciente e sensível é, antes de tudo, um ser cultural.
Fayga define cultura como "as formas materiais e espirituais com que os indivíduos de um grupo convivem, nas quais atuam e se comunicam e cuja expe-riênciacoletiva pode ser transmitida através de vias simbólicas para a geração seguinte" .
Por mais particular que seja a atitude, existem aspectos que estão além do âmbito pessoal:valores, crenças, paradigmas, preconceitos e percepções, que podem e devem' ser revistos e questionados. Mesmo que a atitude seja de contestação, ela
se dará a partir do que está estabelecido. Ao agir, o homem interage com o mundo e pode, eventualmente, reformular a visão de mundo de sua época e criar novos rumos para a sociedade.
O processo de criação está sempre vinculado a um fazer concreto, envolve a ação, transformação e configuração de uma determinada matéria. Inicia-se uma busca formal.
A imaginação formal pensa em termos dos elementos que estruturam a linguagem visual: o movimento das linhas, as grandezas das formas, as densidades dos volumes, as gradações de luz e as relações entre as cores.
"Asformas se caracterizam por sua natureza sensorial e estão sempre vinculadas ao seu caráter material.
Fayga adota o termo "materialidade", ao invés de matéria, por ser mais abrangente, referindo-se às diversas matérias que são utilizadas nos diversos campos de trabalho, sejam eles artísticos, científicos, tecnológicos ou artesanais.
Materialidade é "tudo que está sendo formado e transformado pelo homem"."Cada materialidade abrange, de início, certas possibilidades de ação e outras tantas impossibilidades. Seas vemos como limitadoras para o curso criador, devem ser reconhecidas também como orientadoras, pois, dentro das delimitações, através delas, é que surgem sugestões para se prosseguir um trabalho e mesmo para ampliá-lo em direções novas. De fato, só na medida em que o homem admita e respeite os determinantes da matéria com que lida como essência de um ser, poderá o seu espírito criar asas e levantar vôo, indagar o desconhecido".
A imaginação criativa está sempre vinculada a uma matéria, é um pensar específico sobre um fazer concreto. ''A imaginação necessita identificar-se com uma materialidade. Criará em afinidade e empatia com ela, na linguagem específica de cada fazer". Desvinculada do concreto, diz respeito somente ao sujeito que imagina, não terá ressonância e nem finalidade.
"Formar importa em transformar". A matéria, ao ser configurada, será impregnada de um conteúdo expressivo, passará a ser uma forma simbólica,significativa, e tornará possível a comunicação.
Assim como o homem, a matéria é histórica, está vinculada a um contexto,que tem suas normas e determinados meios disponíveis.
Faygadesenvolve sua teoria amparada pela sua vivência artística e por referências históricas dos diversos campos do conhecimento, o que torna possível dar forma às suas idéias.


Professora Adjunta da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado

(FAAP).caruduprat@uol.com.br
Obs.: O referido livro está indo para a segunda edição.


FONTE: ttp://mail.fae.unicamp.br/~proposicoes/textos/44-resenhas-ruggerimcd.pdf

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