sexta-feira, 30 de maio de 2008

EDUCAÇÃO E

LIBERDADE -

FUNÇÃO ORGÁSTICA

- "REICH"

Trecho do livro: "A Educação e a Liberdade em Wilhelm Reich" de Zeca Sampaio

(...)A masturbação infantil e os jogos sexuais entre crianças precisam ser vistos não mais como mácula ou contaminação, mas como parte indispensável do crescimento saudável, aprendizado e vivência essenciais ao bom desenvolvimento da sexualidade adulta.A presença da função orgástica também precisa ser observada em todas as áreas, mesmo que não relacionadas diretamente com a sexualidade. A característica da vida é funcionar no ritmo de quatro tempos definido pela fórmula do orgasmo . Esta seqüência inicia-se com a tensão mecânica seguida pela carga energética e completa-se com a descarga energética seguida pelo relaxamento mecânico. Todas as atividades humanas, portanto também aquelas presentes na educação, devem ser regidas por esta seqüência de eventos (ALBERTINI, 1994, p. 88).A constante falta de descarga orgástica adequada resultará na perda da auto-regulação e no encouraçamento. Assim, a ausência de satisfação e relaxamento, ao final das atividades infantis, é um sinalizador de que algo não vai bem na prática educacional. A característica básica de toda ação engajada, no sentido vital, é de iniciar num crescendo de tensão e carga energética e terminar em uma descarga e relaxamento, com o prazer que lhe corresponde. O educador deve conferir se essas fases estão se sucedendo, se quiser avaliar o funcionamento vital do educando. O funcionamento orgástico não é suscetível de ser produzido, nem induzido, uma vez que tem por essência a espontaneidade, mas sua escassez é detectável, assim como as causas de seu bloqueio ou perturbação, sendo possível assim eliminá-las.(...)CONTINUA EM: http://www.cursoideb.utopia.com.br/tiki-index.php?page=Educa%C3%A7%C3%A3o+e+Liberdade+em+Wilhelm+Reich-parte+IV
*COMUNIDADE POLITEIA: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=37391367

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A democracia na América

Latina será discutida

em colóquio internacional

Da RedaçãoAgência Pará - 28/05/08

A América Latina é hoje, no cenário mundial, o espaço onde propostas políticas inovadoras estão se desenvolvendo, onde as forças populares se fizeram sentir por meio da eleição de novos governantes que representam movimentos sociais organizados, onde a democracia busca novas formas de expressão e de ação. Neste continente, se forja, a cada dia, a consciência coletiva sobre a necessidade da construção de alternativas ao atual modelo de globalização capitalista.
Tendo em vista esse novo panorama global e o fato do Pará estar cada vez mais inserido nas relações entre Estados Latino-Americanos e com o resto do mundo, o Governo do Estado promove nesta quinta (29) e sexta-feiras (30) o colóquio internacional O futuro da democracia na América Latina: movimentos sociais, movimentos políticos, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Para a realização do evento, o governo do Pará conta com a parceria com o Le Monde Diplomatique Brasil e Espanha, com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e com a instituição francesa Mémoire des Luttes.
Serão realizadas dez mesas redondas com a participação de personalidades acadêmicas, políticos, representantes de movimentos sociais e políticos, jornalistas, formadores de opinião, que discutirão o novo papel da América Latina e as relações de seus próprios atores entre si e com o mundo.
Palestrantes - Entre os palestrantes estrangeiros já confirmados estão Ignácio Ramonet (diretor-presidente do Le Monde Diplomatique, versão em espanhol), Bernard Cassen (secretário-geral do instituto francês Mémoires des Luttes), Victoria Donda Perez (deputada federal mais jovem já eleita na Argentina), Maximilien Arvelaiz (conselheiro diplomático da presidência da Venezuela), Sixto Pereira (senador paraguaio recém-eleito pelo Movimento Popular Tekotoja, grupo que apoiou a candidatura à presidência do ex-bispo Fernando Lugo), o cubano Roberto Regalado (secretário executivo adjunto da Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina e Caribe – COPPAL), e Juan Calderón e Gilberto Lopez y Rivas, companheiros do subcomandante Marcos, do Exército Zapatista de Libertação Nacional, em Chiapas, no México.
Os debates e mesas-redondas discutirão cada uma das experiências políticas, sociais e econômicas em curso em todos os países da América Latina: do México ao Chile. O colóquio, que terá cobertura dos meios de comunicação internacionais Telesur, Xinhua, entre outros, situa-se entre os grandes eventos preparatórios ao Fórum Social Mundial, a ter lugar em Belém, em janeiro de 2009.
Texto: Ascom da CIDS
http://www.pa.gov.br/noticias/materia.asp?id_ver=27248
Fórum Mundial

de Educação irá

debater economia

solidária e ética

planetária


A cidade de Santa Maria, no centro do Estado, sedia de 28 a 31 de maio, o Fórum Mundial da Educação (FME). Na tarde de terça-feira, 7, o secretário de educação da cidade, Carlos Pires, realizou uma visita a Rio Grande e Pelotas para divulgar as atividades do fórum e convidar a comunidade educativa dos dois municípios para o evento. Em Rio Grande, eles estiveram reunidos com o reitor da Furg, João Carlos Cousin, e pró-reitorias e com os professores das redes municipal e estadual.O FME, que neste ano tem como tema a "Educação: Economia Solidária e Ética Planetária", tem como objetivo a elaboração de diretrizes que possam fazer parte de reflexões no mundo inteiro, o debate de políticas, planos, programas e projetos educacionais em todos os níveis de ensino, que assumam a perspectiva de afirmar a educação como política pública. Conforme Pires, neste ano, além de educadores, estudantes e autoridades relacionadas ao ensino, também são esperados públicos interessados em economia solidária. "Santa Maria é referência internacional em economia solidária, por isso a importância da interação desse tema com a educação", afirma. Para ele, a oportunidade será ainda de instituições e educadores trocarem experiência, mostrar o que está sendo realizado aqui no Brasil e em suas cidades e ver o que é realizado lá fora. "Nosso objetivo é qualificar ainda mais nosso sistema de ensino", garantiu.O Fórum terá início no dia 28 com uma Marcha Cultural a partir das 16h, saindo da Praça Saldanha Marinho até o Parque Medianeira. De 29 a 31 de maio, acontecem conferências, debates temáticos e especiais, atividades auto-sugestionadas, apresentação de pôsteres, atividades culturais, espaços de diálogos, plenária além do Fórum Gerações em Movimento, Feira Mundial de Educação, Mostra Mundial de Economia Solidária entre outras atividades simultâneas. As atividades serão divididas entre o Centro Desportivo Municipal (CDM) e outros locais como instituições e ensinos, auditórios, entre outros, que serão adaptados para atender o público.Na organização do evento, estão trabalhando representantes da Prefeitura de Santa Maria, através das secretarias municipais, Movimento Brasileiro de Educadores Cristãos (Mobrec), Projeto Esperança-Cooesperança, entre outras entidades.Já estão abertas as inscrições para as Atividades Autogestionadas do Fórum Mundial de Educação. Para demais participantes, o período de inscrições deve abrir ainda nessa semana. Mais informações sobre o FME podem ser acessadas no site (www.forummundialeducacao.org) ou ainda pelo telefone (55) 3218-1271 e pelo e-mail (fmesantamaria@yahoo.com.br). http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=19&noticia=49207

Secretário do Ministério

do Trabalho visita

Londrina

NC Londrina [08/05/2008]

O prefeito Nedson Micheleti esteve reunido nesta última quarta-feira (07), à tarde, com o secretário Nacional de Economia do Ministério do Trabalho e Emprego, Paul Singer, de passagem pela cidade. O assunto debatido no encontro foi o Programa Municipal de Economia Solidária. Participaram da reunião a secretária de Assistência Social, Maria Luiza Rizotti; a coordenadora do Programa de Economia Solidária, Sandra Nishimura; e o deputado federal André Vargas (PT). O encontro ocorreu no Hotel Bristol. Para a coordenadora do Programa Economia Solidária, Sandra Nishimura, o trabalho realizado em Londrina vem se fortalecendo a cada dia. "A reunião com Paul Singer é uma oportunidade para se discutir a experiência do programa na cidade e em outros locais do país", disse. Paul Singer esteve na cidade pela última vez em 2005, quando participou do lançamento do programa de Economia Solidária. Quase três anos depois, ele avaliou positivamente o trabalho desenvolvido na cidade. "Londrina está na vanguarda, está realizando políticas extremamente criativas", disse. Para Paul Singer, a economia solidária está se diversificando. "É muito importante ligar o programa à luta de igualdade de gênero. O papel das mulheres é muito importante", ressaltou. Ele informou que, de acordo com o último mapeamento divulgado no começo deste ano, existem no Brasil 22 mil empreendimentos que trabalham com a economia solidária. "Associados a eles estão 1,7 milhão de trabalhadores", afirmou. Na avaliação da secretária de Assistência Social, Maria Luiza Rizotti, o encontro serviu como incentivo. "Além de ser uma oportunidade de fazermos uma avaliação dos números do programa", disse. O Programa Municipal de Economia Solidária foi criado em 2005 e conta com a coordenação da Secretaria de Assistência Social, por meio do Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar).

http://www.parana-online.com.br/noticias/index.php?op=ver&id=345745&caderno=3

"ENCONTRO COM MILTON SANTOS" FILME - é hoje!!!























Mostra de Mídia Independente - filme Encontro com Milton Santos
Início:29/05/2008 - 19:00
Término:29/05/2008 - 22:00
Timezone: Etc/GMT
Na próxima quinta-feira, dia 29/05, às 19 horas, tem a MOSTRA DE MÍDIAINDEPENDENTE, no Espaço Impróprio.
Esse mês será exibido o filme "Encontro com Milton Santos" ou "O mundo global visto do lado de cá" e aborda a questão da globalização e seusefeitos em diversos países e cidades do planeta.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/05/420569.shtml
o ESPAÇO IMPRÓPRIO

fica na Rua Dona Antônia de Queiróz, 40

Travessa da Rua Augusta

São Paulo
(clique na imagem para vê-la ampliada)
MOVIMENTOS SOCIAIS

O que é o Fórum


Centro Vivo?

A proposta do Fórum Centro Vivo – fundado no dia 10 de dezembro de 2000 – surgiu no encontro “Movimentos populares e Universidade”, organizado por estudantes da Universidade de São Paulo (USP), pela Central dos Movimentos Populares (CMP) e pela União dos Movimentos de Moradia (UMM), em maio de 2000.
Desde então, temos nos reunido com o objetivo de articular todas as pessoas que lutam pelo direito de permanecer no Centro e transformá-lo num lugar melhor e mais democrático, contrapondo-se, assim, ao processo de renovação urbana e exclusão que vem ocorrendo em São Paulo.
Durante as atividades para sua formação, o Fórum passou a congregar movimentos populares, universidades, pastorais e entidades diversas (de defesa dos direitos humanos, educação, cultura, habitação, etc) na busca da construção de um espaço político comum, que fortaleça as lutas sociais e crie uma nova perspectiva de ação.
O Fórum Centro Vivo reúne aqueles que defendem os seguintes princípios:
primeiro1 – Lutar por Justiça Social e pela Reforma Urbana, contra toda forma de segregação por classe social, raça, etnia, gênero, orientação sexual e faixa etária.
segundo2 – Defender a função social da propriedade, contra a especulação imobiliária e a retenção de imóveis vazios, sejam estes públicos ou privados.
terceiro3 – Por uma política de habitação popular para a área central com ampla participação, desde sua formulação até a execução e gestão.
quarto4 – Apoiar as formas de produção e distribuição por cooperativas e empresas auto-geridas, baseadas nos princípios da construção de uma economia solidária.
quinto5 – Pelo uso democrático do espaço público, e por isso, contra o controle privatizado das ruas, calçadas e praças.
sexto6 – Garantir a acessibilidade ampla ao Centro, privilegiando o transporte coletivo e seu planejamento, a manutenção dos calçadões de pedestres e a redução de barreiras físicas para idosos, crianças e portadores de deficiência. Contra a ampliação da circulação de automóveis particulares.
sétimo7 – Defender a preservação da história e da memória como patrimônio vivo, transformado no uso e apropriação cotidianos e, assim, contra a sua monumentalização e museificação.
oitavo8 – Por uma política cultural que inclua o acesso democrático à produção, circulação e fruição dos bens culturais, assim como o direito à informação, como instrumentos essenciais à construção da cidadania e de uma cidade justa e solidária.
nono9 – Contra o tratamento repressivo da população na área central (principalmente do povo de rua, prostitutas, gays e travestis, crianças e adolescentes, encortiçados, movimentos populares e ambulantes).
décimo10 – Questionar a legitimidade de Operações Urbanas e outras ações do poder público, que tenham por fundamento um processo de valorização imobiliária, mesmo que sob a justificativa de gerarem contrapartidas sociais.
décimo primeiro11 – Garantir a Participação Popular na Subprefeitura Centro, nos Conselhos de Representantes e no Orçamento Participativo, na definição das Políticas Urbanas e no acompanhamento dos investimentos e serviços públicos na região.
décimo segundo12 – Apoiar os movimentos populares e outras formas de luta pelos direitos sociais no Centro (como, por exemplo, o direito à moradia reivindicado nas ocupações de imóveis públicos vazios realizadas pelos movimentos).
http://www.centrovivo.org/historia

TIREM AS MÃOS DA VENEZUELA (clique na imagem para vê-la ampliada)



Refundação da

rua Augusta

Gilberto Dimenstein
28/05/08

Dominado à noite por prostitutas e travestis, em meio a mendigos estendidos nas calçadas, o início da rua Augusta, próximo da região central, era até pouco tempo atrás um dos símbolos da decadência paulistana -um de seus cheiros característicos era o de clorofila que vinha com o vapor das saunas das boates. Exatamente nesse trecho, Alexandre Youssef começa amanhã a tentar revelar novos talentos. "Ali está o futuro", afirma, ao apostar numa espécie de refundação daquela rua.
O sentido da refundação está mais ligado à memória do que a qualquer vivência de Youssef -ele nunca viu esses tempos da Augusta, que, no passado, era o pólo de lançamento de modas da cidade, atraindo inovadores. "Basicamente, eu só vi problema." A vanguarda cultural que deixava a região do centro -o Bixiga também entrava em decadência- passou a girar em torno da Vila Madalena.
Ao ser responsável artístico por um novo espaço para reconhecimento e difusão de talentos musicais brasileiros, Youssef está fazendo um caminho de volta. Está deixando a Vila, levando o Studio SP, rumo ao centro. "Não vejo mais no bairro os artistas e os produtores de vanguarda."
A preparação para esse tipo de migração é resultado, de fato, de uma refundação da Augusta, provocada por uma rápida mudança de paisagem humana. Grupos de teatro se mudaram para a praça Roosevelt, casas de baladas como Vegas, Outs, Inferno e Studio Roxy trouxeram jovens de classe média, que estavam limitados às fronteiras do cine Unibanco, a poucos metros da avenida Paulista. Tudo isso vai se misturando agora a diferentes tribos de punks (uma deles de vegetarianos), intelectuais, jornalistas, emos, gays (duas casas de balada se especializaram apenas em lésbicas), cada qual com seus bares e restaurantes.
Abriu-se até um restaurante 24 horas. "É a melhor síntese da diversidade paulistana", diz Youssef, que conheceu a cultura subterrânea da cidade por ter sido assessor para assuntos da juventude na gestão Marta Suplicy na prefeitura.
O Studio SP nasceu dessa percepção da riqueza e da diversidade cultural da cidade, boa parte dela clandestina, e tratou de aliar música e arte urbana. Na prefeitura, Youssef foi um dos responsáveis pela disseminação da arte do grafite.
O projeto do Studio SP ficou pequeno para a Vila Madalena, na visão de Youssef. Os artistas novatos que lá se apresentavam reuniam, inicialmente, cerca de 50 pessoas. "Agora, às vezes atraem 400 espectadores. Precisávamos de um lugar melhor. Mas que tivesse a cara de uma cidade antenada."
Amparado por um grupo de empresários ligados à música e à culinária, ele não teve dúvida quando viu, pela primeira vez, uma galpão abandonado na rua Augusta -logo sentiu o gosto de ajudar a refundar um espaço que, até pouco tempo, parecia condenado não à descoberta, mas ao desperdício de talentos.
Daí que uma das propostas do novo espaço é oferecer diariamente um show gratuito.

http://aprendiz.uol.com.br/content/stichowosw.mmp
Ferramenta identifica

potencialidades

da comunidade

Por Paula King

Identificar oportunidades que respondam às necessidades da comunidade, sejam elas na área da saúde, da cultura ou da educação. Ampliar os potenciais da comunidade e desempenhar o papel de articulador de informações sobre o bairro e para o bairro. Esses são alguns dos objetivos do site
Bairro Escola, lançado hoje (28/5), no Teatro da Vila, em São Paulo (SP).
“Trabalhamos com arranjos educativos locais que proporcionam conexões que geram novos caminhos educativos. Por isso, utilizamos duas estratégias: a mobilização e a articulação da comunicação por meio deste banco de dados”, esclareceu, durante o lançamento, a diretora geral da Associação Cidade Escola Aprendiz, Natacha Costa. “Não basta mobilizar a comunidade sem uma ferramenta para comunicar as ações e as necessidades locais”, completou.
Com a finalidade de integrar a comunidade e a escola, o novo site visa apoiar a troca de informações. Um alicerce que permitirá que jovens, crianças e adultos, educadores e público no geral atuem ativamente dentro do próprio bairro.
O site Bairro Escola é fruto de uma parceria da Fundação Vanzolini, instituição que promove cursos de especialização e é gerida por docentes do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade de São Paulo (Poli-USP), com a Associação Cidade Escola Aprendiz.
“Hoje, vivemos em uma sociedade muito desintegrada. Moramos um do lado do outro, mas não sabemos o que está acontecendo ao redor”, disse o diretor da Fundação Vanzolini, Mauro Spinolla.
O site foi desenvolvido pelos alunos da segunda turma dos cursos de Gestão de Projetos e Gestão de Projetos em TI, promovido pela Fundação Vanzolini. “Gostamos muito de ter participado do projeto e queremos continuar a parceria. Eu sempre quis ajudar com aquilo que sei e essa foi uma grande oportunidade de aplicar meus conhecimentos”, avaliou Emmerson de Camargo, aluno porta-voz da turma.
Também participaram do evento o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, e o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider. “É um projeto de solidariedade e integração que vai ser um exemplo para a cidade de São Paulo. Vim parabenizar o projeto inovador”, declarou o prefeito.
O primeiro bairro que participa desta empreitada é o da Vila Madalena, na zona oeste da capital paulista. No site podem ser encontrados serviços, divididos por categoria e parceiros do bairro, separados por segmento de atividade.
Durante o evento foi anunciado também a inauguração do site da
Agência Comunitária de Notícias, uma iniciativa do Aprendiz que veicula informações de interesse da região de Pinheiros com o objetivo de articular uma rede de comunicação local. Todo o conteúdo é produzido por jovens comunicadores, vindos das escolas do bairro. “Somos conhecidos como jovens comunicadores que recebem orientação de jornalistas profissionais”, explicou Isis Mozetic, 17, aluna da Escola Estadual Carlos Maximiliano.
Além disso, foi anunciada a formação do curso de Gestão Comunitária, mais uma parceria da Fundação Vanzolini e o Aprendiz. O curso capacitará gestores públicos para trabalhos comunitários. As aulas estão previstas para começarem no segundo semestre deste ano.

http://aprendiz.uol.com.br/content/nelespiphu.mmp
Educação brasileira

avança, mas precisa

atrair professores

talentosos

Por Paula King

“Apesar de ocupar as últimas colocações nos rankings internacionais de ensino, o Brasil mostra progressos na educação”. A afirmação é do diretor do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) - exame mundial de aprendizagem -, Andreas Schleicher, que participou nesta semana de um seminário em São Paulo (SP).
Schleicher disse que um dos pontos positivos do país é a aplicação de diversos sistemas de avaliação. Atualmente, a qualidade da educação brasileira é medida pela Prova Brasil e pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), ambos federais, além dos exames estaduais. Segundo ele, esses são instrumentos importantes para direcionar as políticas públicas educacionais.
O diretor do Pisa, porém afirmou que o país ainda precisa avançar em diversos aspectos. Um deles é conseguir atrair para a carreira docente os melhores profissionais da sociedade. “O desafio é atrair bons profissionais para as escolas”, disse.
No último resultado do Pisa, divulgado em dezembro do ano passado e que envolveu 57 países, o Brasil ficou em 53º em Matemática. A avaliação é desenvolvida e coordenada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Feita a cada três anos, ela busca avaliar o rendimento dos alunos de 15 anos nas áreas de Leitura, Matemática e Ciências. O resultado inclui dados da situação das escolas, país e sistema educacional. A medição é feita a partir de amostras entre 3,5 mil e 50 mil alunos de cada país. Atualmente, o Pisa cobre aproximadamente um grupo de países que concentra 90% de economia mundial.
“A condição social do Brasil é mais complicada do que a de outros países avaliados, como a Finlândia, onde todos querem ser professor”, comentou. Mesmo assim, segundo o diretor, na América Latina, o país é o que mais mostrou progresso.
Para ele, o crescimento econômico aumenta a distância entre os mais educados e os menos educados e, por isso, a urgência para melhorar as bases da educação. “O principal desafio brasileiro é o de investir mais em educação”, defendeu.
Investir mais em educação para Schleicher é trazer profissionais mais qualificados para as salas de aula. “É preciso oferecer a eles boas condições de trabalho e salários competitivos”.

http://aprendiz.uol.com.br/content/cronesoden.mmp

1º Dia Internacional

de Histórias de Vida

reúne 18 países.

Por Paula King


Conscientizar e mobilizar organizações e pessoas sobre a importância de compartilhar histórias de vida. Com base neste ideal, no último dia 16 de maio, foi comemorado o 1º Dia Internacional de Histórias de Vida, em 18 países.
Organizada pelo
Museu da Pessoa, em parceria com o Center for Digital Story Telling, dos Estados Unidos, a idéia de escolher um dia para promover a contação de histórias de vida pelo mundo surgiu no ano passado, no Canadá, durante um encontro internacional. “Nossa rede acredita que uma história pode mudar o jeito que o sujeito vê o mundo. A partir de uma história é possível quebrar preconceitos e estereótipos”, explica a responsável pelas Redes Internacionais e Sociais do Museu da Pessoa, Ana Nassar. “Queríamos fazer um dia para contar e, principalmente, ouvir histórias”.
Para abrir as ações no Brasil, imigrantes japoneses da cidade de Nagasaki, membros da Associação de Vítimas de Bomba Atômica no Brasil, foram convidados pelo Museu da Pessoa para compartilhar suas memórias. Sobreviventes da bomba atômica que desolou a cidade em 1945, suas vidas nunca mais foram iguais. A bomba matou mais de 40 mil pessoas. Num encontro em São Paulo (SP), esses senhores deixaram suas histórias gravadas para quem quiser ouvir.
Para a realização do dia, as instituições responsáveis, desde novembro do ano passado, buscaram outras organizações de diversos países para promoverem eventos no dia 16. Como resultado, em seu ano de estréia, o Dia Internacional de Histórias de Vida contou com mais de 90 eventos em 18 países.
Durante todo o dia, organizadores de diversos países proporcionaram rodas de histórias (dinâmica de grupo que, a partir de um tema comum, promove a contação de histórias que se relacionam e formam uma história coletiva), peças de teatro e eventos virtuais. No Second Life, por exemplo, as pessoas virtuais se reuniram para dividir experiências de vida.
“Também criamos um
blog aberto para todos os organizadores dos eventos escreverem e contarem um pouco sobre as atividades que estão realizando”, esclarece Ana. Segundo a organizadora, as ferramentas virtuais deram muito suporte na preparação e divulgação do dia, que mesmo sem nenhum apoio financeiro atingiu muitas organizações. “Esse movimento deu certo, pois a causa é muito forte e a ferramenta de divulgação que usamos, a Internet, fez com que a gente chegasse a tantos países”, comemora.
A arte de contar e de ouvir
“Quando uma pessoa conta uma história, ela faz um movimento com a cabeça, dentro do corpo todo e com o coração. Ela começa a ver as coisas que não tinha enxergado antes. Além disso, entende como a história influencia o seu presente”, explica Ana. “Fazer um retorno para o passado é muito forte”, acrescenta.
Ana explica que toda vez que uma pessoa conta uma história ela conta de uma maneira diferente. “Porque como você se sente hoje muda o jeito que você conta a história e o jeito que você vê o passado”, diz. “As palavras que você usa, as informações que escolhe, as gesticulações. Tudo muda conforme o seu estado de espírito”, acrescenta.
Já, a experiência de ouvir a história do outro é mais rica ainda, segundo Ana, porque, de fato, o ouvinte sempre vai aprender alguma coisa nova com a história do outro. “Uma vez veio um carioca que trabalha com bicicletas aqui no museu. Depois de ouvir sua história arranjei uma bicicleta para usar como meio de transporte. As histórias dos outros sempre ensinam alguma coisa”.
http://aprendiz.uol.com.br/content/prolosurot.mmp

ANISTIA INTERNACIONAL

DENUNCIA PRODUTORES

DE ETANOL


...MAS COM GENTE

É DIFERENTE

Por Celso Lungaretti

"Então não pude seguir valente lugar-tenente de dono de gado e gente porque gado a gente marca,tange, ferra, engorda e mata,mas com gente é diferente"(Vandré e Théo, "Disparada")

Estados policiais sonegam a bel-prazer informações vitais para os cidadãos. Foi o que fez a ditadura militar brasileira, p. ex., com as mortes de trabalhadores rurais intoxicados por defensivos agrícolas e com uma epidemia de meningite, sob pretexto de evitar o pânico.
O primeiro episódio eu acompanhei bem de perto. Trabalhava na agência de comunicação empresarial que, em meados da década de 1970, foi contratada por uma multinacional para abafar as sucessivas ocorrências de envenenamento de cidadãos brasileiros das áreas rurais.
Tratava-se de um contrato tão crapuloso que a conta era integralmente paga pela tal multinacional, mas o trabalho executado em nome de uma associação fantasma de fabricantes de agrotóxicos, criada às pressas para servir de fachada naquela situação.
Coube-me redigir material de imprensa destacando a contribuição que os defensivos agrícolas estariam dando à agricultura brasileira e os prejuízos terríveis que sua eventual proibição acarretaria: fome da população, desemprego no campo, queda das exportações.
Eram textos aparentemente inocentes, mas não o que estava por trás deles: o raciocínio desumano de que, para evitarem-se tais prejuízos, podiam ser relevadas algumas mortes.
Pior ainda era o papel do dono da agência, que se incumbia pessoalmente de falar com os jornalistas influentes, distribuindo subornos e ameaças veladas. Repugnava-me vê-lo elogiar a si próprio por haver conseguido sustar a publicação de uma notícia que já descera para a gráfica de um grande jornal. “Eu parei as rotativas”, dizia, vangloriando-se para empresários interessados nos seus serviços.
Participar dessa empreitada foi a primeira grande desilusão de minha carreira jornalística. Muitas outras haveria, com os interesses econômicos prevalecendo sobre o bem comum e eu nada podendo fazer para remediar a situação, sob pena de ficar com o mercado de trabalho totalmente fechado para mim.
Então, graças à censura sobre a imprensa e aos mecanismos de persuasão dos poderosos, o povo brasileiro deixou de ser informado dos riscos que corria quem utilizasse agrotóxicos e das mortes por envenenamento sucedidas em todo o País.
A tal multinacional, que jamais ousaria proceder de forma tão leviana no 1º mundo (ao não investir no treinamento adequado dos usuários de seus produtos), conseguiu apagar o incêndio: ministrou rapidamente os cursos que deixara de promover antes e não arcou com as multas astronômicas que lhe seriam aplicadas em qualquer país no qual o governo cumprisse os deveres assumidos com os governados.
De quebra, indenizou mal e porcamente, por baixo do pano, as famílias das vítimas, que não tiveram como obter reparações à altura da gravidade das perdas que sofreram.
Ficou-me também a impressão de que o êxito da operação de acobertamento se deveu ao fato de que os mortos eram irrelevantes. Se os finados não fossem os coitadezas das zonas rurais, certamente aquelas mortes acabariam tendo maior repercussão.
Estas tristes lembranças me foram evocadas pela leitura do relatório anual de 2008 da Anistia Internacional, que acaba de ser divulgado. Nele, pela primeira vez, o setor canavieiro do Brasil, dedicado à produção do etanol, é acusado de abusos e violações de direitos humanos.
"Trabalho forçado e condições de trabalho exploradoras foram registrados em muitos Estados", diz o relatório, acrescentando que o Ministério do Trabalho teve de resgatar 288 trabalhadores de seis plantações de cana-de-açúcar em São Paulo, 409 de uma destilaria de etanol no Mato Grosso do Sul e mais de mil reduzidos a condições "análogas à escravidão" na plantação paraense de uma fabricante de etanol.

As ocorrências do último ano foram tão graves que a Anistia Internacional resolveu elaborar um estudo sobre o impacto do crescimento da agroindústria como um todo sobre o respeito aos direitos humanos no Brasil. Além da cana-de-açúcar, os setores madeireiro e de produção de laranja também estão sob investigação.
O relatório ressalta que, caso o Brasil continue tendo um desempenho doméstico tão inferior à defesa que faz dos direitos humanos em termos internacionais, sua credibilidade nessa área será abalada.
Também foi questionada a conivência brasileira em relação às mortes e torturas praticadas por agentes policiais. “As pessoas em comunidades marginalizadas continuam a viver em meio a níveis altos de violência causada tanto por gangues criminosas como pela polícia”, diz o relatório.

Ressalta, neste sentido, que "a polícia do Rio de Janeiro matou 1.330 pessoas em situações chamadas de resistência seguida de morte, o número mais alto em toda a história do Brasil", manifestando sua preocupação com o apoio de setores do governo federal, inclusive o presidente Lula, a operações "de estilo militarista" no Rio de Janeiro.

O relatório, enfim, é um ótimo alerta para nós: nem os usineiros fazem jus aos louros de novos heróis da Nação, como quer Lula; nem as barbaridades praticadas pelas tropas de elite constituem uma resposta à criminalidade aceitável num país civilizado.

Celso Lungaretti, 57 anos, é jornalista e escritor.

Mais artigos em http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/
"a filosofia está para

o conhecimento,assim

como a ferrovia

está para o povo!"

Nadia Stabile

(início da década de 80)

terça-feira, 27 de maio de 2008

COMETA HALLEY,FRACTAL E ESTAMPAS DE TECIDOS































SOBRE AS OBRAS DE WALTER SMETAK

"MACHADO DE ASSIS,

NOSSO MAIOR CRONISTA

E O DIA DE CONTAR HISTÓRIAS,

16 DE MAIO"

"(...) A crônica brasileira moderna tem, em Machado de Assis, um dos seus principais fundadores. Machado escrevia suas crônicas sob pseudônimos. Só 40 anos após sua morte é que se descobriu o verdadeiro autor das chamadas Crônicas de Lélio.Na crônica abaixo, Machado de Assis aborda com ironia a questão da abolição da escravatura, que havia ocorrido no dia 13 de maio de 1888.
Crônica publicada no jornal Gazeta de Notícias, em 19 de maio de 1888.
Bons dias!
Eu pertenço a uma família de profetas après coup, post factum, depois do gato morto, ou como melhor nome tenha em holandês. Por isso digo, e juro se necessário fôr, que tôda a história desta lei de 13 de maio estava por mim prevista, tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de alforriar um molecote que tinha, pessoa de seus dezoito anos, mais ou menos. Alforriá-lo era nada; entendi que, perdido por mil, perdido por mil

e quinhentos, e dei um jantar.(...)continue a ler em:
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/cronicas/machadodeassis.htm

Contar a sua história, ouvir a sua história, registrar a sua história e preservar a nossa memória 'e o trabalho desenvolvido pelo Museu da Pessoa. Tenho uma enorme admiração pelos projetos que eles criam e executam, através da preservação da história de pessoas comuns, ou seja , das pessoas que fazem a "história". Conheça um pouquinho mais aqui.No dia 16 maio sera celebrado o 1º Dia Internacional de Historias de Vida.(...)
http://ss-brasilis.blogspot.com/2008/04/um-dia-para-contar-histrias.html

16 de maio vai

ser o dia de

contar histórias

Por Redação Jornalirismo

A história de cada um compõe a história do coletivo e é influenciada por ela. Contar uma história de vida ajuda a preservar a memória coletiva e a fortalecer as relações. No próximo 16 de maio, a rede internacional de Museus da Pessoa e o Center for Digital Storytelling vão lançar a campanha pelo 1º Dia Internacional de Histórias de Vida. O objetivo é fazer dessa data um marco anual de valorização das histórias.
Os organizadores conclamam as pessoas a se encontrarem no dia 16 de maio em locais públicos, praças e salas de aula. A internet também pode ser usada. A página oficial da iniciativa já está no ar e traz mais informações. O nome do site, “ausculti”, significa escutar em esperanto.
O Museu da Pessoa é uma rede internacional de histórias de vida localizada no Brasil, Canadá, Portugal e Estados Unidos. O Center for Digital Storytelling, com sede nos Estados Unidos, é uma organização que auxilia pessoas a contar histórias significativas de suas vidas usando mídias digitais.
http://jornalirismo.terra.com.br/content/view/335/31/
"BAMBUZAL"-CRIAÇÃO DE

INSTRUMENTOS

MUSICAIS COM INSPIRAÇÃO

EM WALTER SMETAK





VEJA MAIS EM:
http://www.youtube.com/user/CarlosBam
http://bambuzal.tripod.com/
http://carlosmeloescultor.tripod.com/id8.html


"QUATRO ANOS

SEM A CORAGEM DE

LÉLIA ABRAMO"



Em 9 de abril de 2004,aos 93 anos Lélia partiu ,e mais uma vez ficamos sem a presença de uma de nossas grandes e inesquecíveis artistas,sendo que no caso de Lélia Abramo,além de artista,uma grande cidadã e militante política ! A firmeza de ideais de Lélia e seu carater impecável, causam verdadeiro orgulho às mulheres que como ela,possuem forte senso de justiça e a semente de liberdade em suas almas! Nadia Stabile - 27/05/08

"(...)Sua militância política custou-lhe a carreira televisiva, pois passou a ser ignorada pela Rede Globo, em razão de ter sido presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo, a partir de 1978, tendo sido a primeira chapa de oposição a tornar-se vitoriosa no periodo iniciado pela ditadura militar brasileira de 1964. Esta eleiçao ganhou as principais páginas dos jornais paulistas da época, apesar da intensa censura, tendo como seus companheiros de diretoria Renato Consorte, Dulce Muniz, Cláudio Mamberti, Robson Camargo, entre outros.
A editora da Fundação Perseu Abramo lançou sua autobiografia em 1997, intitulada Vida e Arte - Memórias de Lelia Abramo.
Como atriz de teatro participa de Esperando Godot, de Beckett, dirigida por Antunes Filho, onde faz o papel de Pozzo (1984).(...)

http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9lia_Abramo

"Ouse saber.

Tenha a coragem

de utilizar seu

próprio entendimento."

Kant

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Mário de Andrade dá nome à biblioteca municipal central aqui da cidade de São Paulo!que está fechada para reforma,e assim ficará ainda por muito tempo!
Nessa poesia de Mário de Andrade que coloco aqui,ele expressa seu amor e familiaridade com muitos locais desta cidade! Coisa que muitos jovens hoje ainda não conseguem sentir!
A cidade que moramos é a nossa casa,e esta biblioteca que leva seu nome foi e ainda é para mim,
como uma extensão de minha casa! está a nos fazer muita falta!... Nadia Stabile - 26/05/08

Por Mário de Andrade

Quando eu morrer quero ficar,
Não contem aos meus amigos,
Sepultado em minha cidade,
Saudade.
Meus pés enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem meu sexo,
Na Lopes Chaves a cabeça
Esqueçam.
No Pátio do Colégio afundem
O meu coração paulistano:
Um coração vivo e um defunto
Bem juntos.
Escondam no Correio o ouvido
Direito, o esquerdo nos Telégrafos,
Quero saber da vida alheia
Sereia.
O nariz guardem nos rosais,
A língua no alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade.
Saudade...
Os olhos lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir,
O joelho na Universidade,
Saudade...
As mãos atirem por aí,
Que desvivam como viveram,
As tripas atirem pro Diabo,
Que o espírito será de Deus.
Adeus.
"...alargando o nosso

círculo de compaixão,

de modo a abranger

todas as criaturas vivas..."

"O ser humano é uma parte do todo a que chamamos Universo, uma parte limitada pelo tempo e pelo espaço. experimenta-se a si mesmo, os seus pensamentos e os seus sentimentos como factos separados do resto, o que é uma espécie de ilusão de óptica da sua consciência. Tal ilusão é para nós uma forma de prisão, porque nos reduz aos nossos desejos pessoais e nos constrange a reservar o nosso afecto para algumas pessoas, as mais próximas. O nosso esforço deveria consistir em libertarmo-nos desta amarra, alargando o nosso círculo de compaixão, de modo a abranger todas as criaturas vivas e a natureza em toda a sua beleza.”

Albert Einstein

domingo, 25 de maio de 2008

FRACTAL


FRACTAL


FRACTAL NATURAL - BRÓCOLIS


FRACTAL




FRACTAL


FRACTAL


FRACTAL DE ALICE KELLEY

FRACTAL - Order in the Chaos - Synchronicity through Fractals - Música The Police - tributo a Dr. Carl G.Jung

Fractal Zoom Mandelbrot Corner - Music: "Theme - Jon Brion"

Fractal Mandala Meditation #2

VÍDEO ARTE - HIVE -"PAULO CHIQUITI"-texto de Marilena Chauí -música de Moby

Masahiro Chatani - The world within - model designed

Sakamoto Ryuichi - Merry Christmas Mr. Lawrence (Live)

sábado, 24 de maio de 2008

“(...)Sou outro quando sou,

os atos meus São mais meus

se são também de todos,

para que eu possa ser,

hei de ser do outro,

sair de mim, buscar-me

entre os outros.

Os outros que não são se

eu não existo.Os outros

que me dão plena existência.

Não sou, não há eu,

sempre somos nós”.

Octávio Paz

"Paulinho da Viola" - Coisas do Mundo Minha Nega - "...As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender"

LIBERDADE:UM PEDAÇO DO JAPÃO EM SÃO PAULO

Candomblé, religião de resistência

Las7 Profecias Mayas

Sociedade Taoísta do Brasil - Taoísmo - Parte 1 de 5

O QUE É CABALA? PROGRAMA SEM CENSURA -TVE - RIO DE JANEIRO

QUEM É ATEU? EU. - Caetano Veloso

MUSEU DA PESSOA - A História de Valdênia Lavadeira

MUSEU DA PESSOA - Depoimento de Vovó Neuza

MUSEU DA PESSOA - Daniel Ribeiro dos Santos

Pé na Rua - E quando a idade chegar... Já pensou?

MTV NA RUA - MANIFESTAÇÃO PACÍFICA FUNCIONA?

ZOBOOMAFOO Quem pode ser?

Gandhi por João Signorelli

Tributo à Madre Tereza de Calcutá - esta mulher atingiu um nível elevadissimo de autonomia moral,um grande exemplo de ser humano.

Mensagem de "Zélia Gattai" - companheira de Jorge Amado e autora de "Anarquistas,Graças a Deus'. Faleceu em 17 de maio de 2008

CQC - 100 anos da imigração japonesa

Gog - O Amor Venceu a Guerra (Ao Vivo)























" A POLÊMICA ENTRE

LIMA BARRETO

E MACHADO DA ASSIS"

Ambos afro-descendentes, possuiam posturas distintas em relação a causa dos negros.Na opinião de muitos,Machado era tão genial que sua postura,assim como sua obra,fizeram muito pela causa dos afro-descendentes,independentemente do fato de Machado não ter subido em palanques e objetivamente não colocar-se nesta luta! Afinal cada qual luta com as armas que tem,sendo que as armas de Machado de Assis superaram qualquer expectativa possível! Nadia Stabile

VIDA E MORTE

DE LIMA BARRETO

Por Marco Antonio dos Santos,do Blog "Marco Negro"

07/11/2005

“O Brasil não tem povo, tem público” - essa fala é de um escritor pouco conhecido da maioria, exceto os estudantes de Letras ou cursos de pré-vestibular. Sua obra é conhecida: “Triste Fim de Policarpo Quaresma” – que virou filme, e “Clara dos Anjos” – que teve sua historia contada parcialmente na novela da Rede Globo – Fera Ferida. Mas o autor – Lima Barreto, é praticamente desconhecido. E sua morte e nascimento novamente passaram em branco este ano – dia 1 de novembro.O nome completo do escritor era Afonso Henrique de Lima Barreto. Ele escreveu além dos romances citados, Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Numa e a Ninfa, Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá. Escreveu os contos: Historias e Sonhos e Outras Historias e Contos Argelinos.Como jornalista são destaques: Bagatelas, Feiras e Mafuás, Marginalia e Vida Urbana. Ainda teve tempo de produzir textos satíricos como Os Bruzundangas e Coisas do Reino Jambom. Na década de 50 foram publicados: Diário Íntimo, O Cemitério dos Vivos, Impressões de Leitura e Correspondência Ativa e Passiva.Enfim – foi uma vida muito criativa, mas que terminou pobre, miserável, afundada no alcoolismo. Há um relato de Monteiro Lobato, que ao procurá-lo para inspiração, ficou assustando com o grau de pobreza em que se encontrava. Teve até vergonha de se identificar, com receio de ofender Lima Barreto.Ele nasceu 8 anos antes da abolição da escravidão – em 1881. Era carioca, negro e alto. Conheceu desde cedo o racismo e preconceito. Como ótimo estudante conseguiu entrar na conceituada Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Mas devido à situação sócio-econômica da família, teve que abandonar os estudos e assumir o sustento da casa como servidor publico na Secretaria de Guerra. Um fato ao abalou muito nesse período – a perda da sanidade do pai.Em 1905 se tornou jornalista profissional no Correio da Manhã e afeiçoado com as letras consegue publicar 4 anos depois sua primeira obra: “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”. Foi um marco da literatura da época. Lima Barreto criava um novo estilo e se atrevia a satirizar as relações da rica sociedade do inicio do século XX.Mas o velho de sua obra viria logo depois – Triste Fim de Policarpo Quaresma – era um mordaz critica a perversão dos ideais republicanos pelos militares e grandes fazendeiros. O maior atingido por esse livro foi o presidente Floriano Peixoto. Resultado: foi perseguido e em menos de 4 anos, sua vida sentiu os reflexo da ação de seus perseguidores. Foi internado como louco num hospício, quando na verdade era apenas um alcoólatra.Até seu falecimento, Lima Barreto passou inúmeras vezes por internações devido o estado de saúde. Sua ultima obra publicada em vida foi – Vida e Morte de M.L. Gonzaga de Sá. Teve tempo para se dedicar na elaboração da historia, que reflete muito seu estado de espírito.Diferente de Machado de Assis, o escritor era um grande critico da Academia Brasileira de Letras. Apesar de ter sido fundada por afro-brasileiro, dentro dela, os integrantes exalavam preconceitos raciais e sociais. Lima acredita que um ambiente assim não era propicio para grandes obras literárias e nem condizentes com o país.Há que analise que existiu de fato uma disputa com o autor de “Dom Casmurro” e “Clara dos Anjos”. Machado era taxado de burguês e escrever para entreter a alta sociedade, sem cutucar seus pobres. Lima era o maldito, amado por todos que odiavam os ricos e era considerado um elemento perigoso pelas autoridades do período, por seu estilo irreverente e provocativo. Certo é que os dois foram contemporâneos, mas não eram exatamente amigos.(...)http://marconegro.blogspot.com/2005/11/vida-e-morte-de-lima-barreto.html

MACHADO DA ASSIS

E SUA GENIALIDADE!!

LIVRO: "Harold Bloom - Gênio, Os 100 Autores Mais Criativos da História da Literatura"

(...)Machado de Assis é o único autor brasileiro a constar da relação acima. "A genialidade de Machado", argumenta o crítico, "é manter o leitor preso à narrativa, dirigir-se a ele freqüentemente e diretamente, ao mesmo tempo em que evita o mero realismo (que jamais é realista)". Sobre o romance Memórias póstumas de Brás Cubas, Bloom faz o seguinte comentário: "O livro é cômico, inteligente, evasivo, uma leitura prazerosa, oração após oração. O gênio de Machado nega qualquer páthos , ao mesmo tempo em que subverte todos os supostos valores e princípios, bem como a suposta moral."

*"Harold Bloom - Gênio, Os 100 Autores Mais Criativos da História da Literatura - Editora Objetiva - 828 páginas - Publicação 2003 - Tradução de José Roberto O´Shea.
http://rosebud-rose-bud.blogspot.com/

*"Memórias Póstumas de Brás Cubas" Machado de Assis
MACABÉA,HEROÍNA

TRÁGICA DA METRÓPOLE

sobre a personagem fundamental de Clarice Lispector,Macabéa,do livro "A Hora da Estrela"


(...)Preso a um destino, o heroína trágica precisa cumprir seu percurso de desnudamento da aparência, o que ocorre através da extinção da individuação apolínea pelo êxtase dionisíaco. Reintegrado ao coletivo, Macabea receberá a gratidão da comunidade, pela qual doou seu sacrifício. Para haver tragédia é necessário o conflito, que irá se instaurar na medida em que os personagens buscam sua autonomia, desafiando os deuses e as leis da polis.Em A hora da estrela, os acontecimentos – assumidos como história inventada e mediada pelo narrador – se materializam no decorrer da própria escrita: “Pergunto-me se eu deveria caminhar à frente do tempo e esboçar logo um final. Acontece, porém que eu mesmo ainda não sei bem como esse isto terminará”. Aqui, o narrador prefere se concentrar no interior da personagem Macabéa, pois é a partir dele que as reflexões e os conflitos se estabelecem. A heroína de Clarice é apenas mais um dos rostos sofridos dos que imigram para os grandes centros urbanos.O pathos de Macabéa se relaciona com valores interiores; seu destino em nada influi na vida da cidade: “Como a nordestina, há milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas de cama num quarto, atrás dos balcões trabalhando até a estafa. Não notam sequer que são facilmente substituíveis e que tanto existiriam como não existiriam”. Macabéa é a anti-heroína, cuja história tem o valor questionado pelo próprio narrador.Macabéa também não tem noção de si mesma: “Se tivesse a tolice de se perguntar ‘quem sou eu?' cairia estatelada e em cheio no chão. É que ‘quem sou eu?' provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.” Macabéa não se questiona; sua ignorância é total. Também não busca nenhuma verdade, não tem esperança no amanhã e no seu destino. O desvendar de sua verdade, que acontece por acaso na fatalidade de seu atropelamento, só lhe é possível na iminência da morte: “Hoje, pensou ela, hoje é o primeiro dia de minha vida: nasci.” É preciso ainda mencionar que Macabéa também encontra no final trágico sua forma de redenção – finalmente ela “é”, como personagem central de sua própria história, tornando-se a estrela de sua própria morte.(...) http://poetadasolidao.blogspot.com/2008/04/macabea-herona-trgica-na-metrpole.html
"Até cortar os próprios

defeitos pode ser perigoso.

Nunca se sabe qual é

o defeito que sustenta

nosso edifício inteiro".


Clarice Lispector

sexta-feira, 23 de maio de 2008

"Renda-se, como

eu me rendi.

Mergulhe no que você

não conhece como eu

mergulhei.

Não se preocupe em entender,

viver ultrapassa qualquer

entendimento."

Clarice Lispector

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