MILITANTE PORTENHA
PARTICIPA DO FÓRUM
SOCIAL MUNDIAL 2008
EM JUIZ DE FORA-MG
Oitava edição do Fórum Social Mundial
Luta por maior politização marca encontro em JF
Táscia Souza Repórter
PARTICIPA DO FÓRUM
SOCIAL MUNDIAL 2008
EM JUIZ DE FORA-MG
Oitava edição do Fórum Social Mundial
Luta por maior politização marca encontro em JF
Táscia Souza Repórter
27/01/08
"Juventude sem rebeldia é servidão precoce.” A frase, do livro “Las fuerzas morales”, de José Ingenieros, bem poderia servir de lema para o encontro do Fórum Social Mundial (FSM), realizado, ontem, em Juiz de Fora. A Câmara Municipal foi o palco onde se reuniram diferentes gerações de jovens, desde os que ainda trazem vivas as marcas deixadas pelos anos de chumbo até os que cresceram junto com o renascimento da democracia no país. Durante todo o dia, cerca de 60 militantes se uniram em torno daquele que é o objetivo de todos os fóruns sociais, desde que a idéia surgiu há sete anos, em Porto Alegre: provar que um outro mundo é realmente possível. O resultado foi exposto numa “Carta de Juiz de Fora”, que será enviada para a organização internacional do FSM e incorporada às deliberações do Dia de Mobilização e Ação Global de todo o planeta. “Essa é uma luta de várias gerações, mas que depende de renovação. E a gente só vai se renovar se o jovem tiver conhecimento de que é preciso se politizar, para que crianças não sejam arrastadas por carros no meio da rua, para que mães não sejam assassinadas, para que filhos não sejam alvos de violência”, defendeu Fernanda Tardin, uma das organizadoras do evento na cidade. “Isso é decorrência da falta de terra, da falta de emprego, da fome, da falta de habitação. Ser revolucionário não é sair por aí pintando o rosto e gritando, mas reivindicando direitos para que um viva bem e todos vivam melhor”.
72 países
"Juventude sem rebeldia é servidão precoce.” A frase, do livro “Las fuerzas morales”, de José Ingenieros, bem poderia servir de lema para o encontro do Fórum Social Mundial (FSM), realizado, ontem, em Juiz de Fora. A Câmara Municipal foi o palco onde se reuniram diferentes gerações de jovens, desde os que ainda trazem vivas as marcas deixadas pelos anos de chumbo até os que cresceram junto com o renascimento da democracia no país. Durante todo o dia, cerca de 60 militantes se uniram em torno daquele que é o objetivo de todos os fóruns sociais, desde que a idéia surgiu há sete anos, em Porto Alegre: provar que um outro mundo é realmente possível. O resultado foi exposto numa “Carta de Juiz de Fora”, que será enviada para a organização internacional do FSM e incorporada às deliberações do Dia de Mobilização e Ação Global de todo o planeta. “Essa é uma luta de várias gerações, mas que depende de renovação. E a gente só vai se renovar se o jovem tiver conhecimento de que é preciso se politizar, para que crianças não sejam arrastadas por carros no meio da rua, para que mães não sejam assassinadas, para que filhos não sejam alvos de violência”, defendeu Fernanda Tardin, uma das organizadoras do evento na cidade. “Isso é decorrência da falta de terra, da falta de emprego, da fome, da falta de habitação. Ser revolucionário não é sair por aí pintando o rosto e gritando, mas reivindicando direitos para que um viva bem e todos vivam melhor”.
72 países
No Brasil, Juiz de Fora e Osasco foram as duas únicas cidades do interior a tomar parte dos debates, que envolveram cidades de todo o mundo, espalhadas por 72 países. “A experiência do fórum descentralizado é de buscar agregar várias forças que normalmente não participariam”, considerou o jornalista Laerte Braga, também à frente do encontro. Na opinião de Laerte, a descentralização do encontro, decorrente do esvaziamento do fórum de 2007, em Nairóbi, no Quênia, mostra, ainda, a força da América Latina como pólo irradiador de discussões. “Houve uma dificuldade muito grande de se fazer o fórum fora do Brasil. Além de Porto Alegre, o único que realmente foi capaz de dizer alguma coisa foi o da Venezuela. Isso mostra que a América Latina tem um peso muito grande.” A união latino-americana foi pregada, inclusive, numa mensagem de paz enviada à cidade pelo Exército de Libertação Nacional (ELN), guerrilha que domina um quarto do território colombiano. No documento, os guerrilheiros reconhecem seus erros e alegam que só partiram para a luta armada porque foram empurrados. Eles ressaltaram, ainda, que sua atual proposta de luta é de entendimento e integração.(...)
(...) “O surgimento de novos governos nos países latino-americanos, mais preocupados com o social, tem gerado uma outra possibilidade de integração”, apontou o professor da UFRJ Eduardo Serra. A união também foi propagada pela militante portenha Adriana Tasca, ex-guerrilheira que veio exilada para o Brasil em 1977, época em que o pai foi assassinado pelos militares durante a ditadura da Argentina. “Em homenagem a ele e a todos os latino-americanos vou lutar para que isso nunca mais se repita”, declarou, emocionada. Para tanto, Adriana defendeu a participação no FSM como forma de conscientização. “O que falta é consciência e atuação política. Enquanto houver fórum, não importa que seja aqui, numa aldeia, na esquina, temos que participar. Isso é mais importante que vacina contra a febre amarela”, brincou. “Tem que haver vacina de idéias políticas, vacina de conscientização.(...)
LEIA MAIS EM: http://www.tribunademinas.com.br/politica/politica10.php
(...) “O surgimento de novos governos nos países latino-americanos, mais preocupados com o social, tem gerado uma outra possibilidade de integração”, apontou o professor da UFRJ Eduardo Serra. A união também foi propagada pela militante portenha Adriana Tasca, ex-guerrilheira que veio exilada para o Brasil em 1977, época em que o pai foi assassinado pelos militares durante a ditadura da Argentina. “Em homenagem a ele e a todos os latino-americanos vou lutar para que isso nunca mais se repita”, declarou, emocionada. Para tanto, Adriana defendeu a participação no FSM como forma de conscientização. “O que falta é consciência e atuação política. Enquanto houver fórum, não importa que seja aqui, numa aldeia, na esquina, temos que participar. Isso é mais importante que vacina contra a febre amarela”, brincou. “Tem que haver vacina de idéias políticas, vacina de conscientização.(...)
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