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O NEXO DE MEU PLEXO
Sylvio Neto
Na dobra do calendário Juliano
Vou em frente sem nenhum plano
Que possa dar cura aos cortes profundos
Sofridos ao longo deste bestial ano
Perplexo procurei por longo tempo
O nexo
No fundo de meu plexo
Fui longe e estive sempre perto
Quantos beijos dei naquela falsa face
Já nem sei
Perdi a conta das horas doadas, perdidas
Em carinhos, entrega e passeios sem direção
Sigo em frente sem planos, sutil e arcaico
Nem totalmente romano, no que soul
Nem quase grego, no que fui
Muito ao menos hebraico, no que serei
Quase inteiro, quase forte e sem acreditar na sorte
Vejo a fé do alto
Escrava de meus sentidos
Subjetiva que é...
E assim...
Que venha todo o sol que o verão puder me dar
Que chegue com sabor e bom hálito
Todo beijo que eu vir a ganhar
E que os abraços sejam círculos completos em si
Mas...
Sem nenhum plano, Sem nenhuma fé
Tudo sendo o que verdadeiramente é
*IMAGENS: a primeira é o poeta "Sylvio Neto",
e a segunda é o avô do poeta,"Sr.Sylvio de Albuquerque"
COMUNIDADE NO ORKUT:POESIA NA VARANDA:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=23475334
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/sylvioneto
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