sexta-feira, 15 de agosto de 2008

TEOREMAS DE BENSAÏD,NO LIVRO "OS IRREDUTÍVEIS" (clique aqui)



"Os irredutíveis: teoremas da resistência para o tempo presente",

de Daniel Bensaïd, rebate as reduções simplistas da filosofia política pós-moderna, buscando alternativas para o pensamento. Filósofo e ativista político francês, um dos principais nomes dos movimentos de 1968, o autor rejeita a idéia que condena o mundo a uma catástrofe inexorável.


O que é ser irredutível nesse contexto? É não perder a noção de que a globalização imperial – que representa os interesses privados do capital – e a burocracia stalinista não são as únicas formas de organizar o pensamento e o mundo, em movimento acelerado.

Qual a alternativa? Num texto aforismático, herança do estilo de autores como Guy Debord, Bensaïd coloca uma sucessão de teoremas sobre grandes questões que deveriam ser submetidas criticamente à prova do presente. Os títulos dos teoremas, provocações em si, são: “A política é irredutível à ética e à estética”, “A luta de classes é irredutível às identidades comunitárias”, “A dominação imperial não é solúvel nas beatitudes da globalização mercantil”, “Quaisquer que sejam as palavras para expressá-lo, o comunismo é irredutível às suas falsificações burocráticas” e “A dialética da razão é irredutível ao espelho quebrado da pós-modernidade”.(...)

Trecho
Diferentemente de postulados indemonstráveis, que supõem o consentimento do interlocutor, ou de axiomas que apelam para a força da evidência, trata-se de proposições demonstráveis. Com seus corolários e seus escólios, esses “irredutíveis” e “insolúveis” constituem uma crítica do caldeirão de cultura pós-moderna e dos novos ídolos de cinzas.

Sobre o autor
Daniel Bensaïd, filósofo e dirigente da Liga Comunista Revolucionária, foi um dos militantes mais destacados dos movimentos de Maio de 1968. É professor de Filosofia da Universidade de Paris VIII. Autor de muitas obras, tem, entre as publicadas em português Marx, o intempestivo (1999) e, em co-autoria com Michael Löwy, Marxismo, modernidade e utopia (2000).(..) leia na íntegra em:

http://www.boitempo.com/livro_completo.php?isbn=978-85-7559-107-9

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