No final do ano passado a editora Civilização Brasileira relançou o livro de Albert Memmi, Retrato do colonizado precedido do retrato do colonizador. Publicado pela primeira vez nos anos 1960, este livro é fundamental para a compreensão dos estudos das literaturas africanas de língua portuguesa.A seguir uma resenha de Ronaldo Vainfas (História-UFF/RJ) publicada no Caderno Mais!, página 9, de 06 de janeiro de 2008, no jornal Folha de São Paulo.Psicologia colonial – ensaísta tunisiano oferece instrumentos para entender a dificuldade atual de europeus em viver em sociedades cada vez mais plurirraciais. A obra de Albert Memmi figura entre as clássicas para pensar o colonialismo e mesmo sua versão atual, mais complexa, imersa na chamada globalização. Tunisiano de origem judaica, Memmi nasceu em 1921 e migrou para a França logo após a independência do país, em 1956. concluiu na Sorbonne os estudos iniciados em Tunísia, que prosseguiu na Universidade de Argel. Nos idos de 1943, passou por tremendas dificuldades em campo de trabalhos forçados da Tunísia. Hoje é professor honorário da Sorbonne e ganhou, entre outros títulos, o Prêmio de Francofonia, em 2004.As novas gerações talvez não façam idéia do impacto causado pelo primeiro grande livro de Memmi, publicado em 1957, Retrato do colonizado precedido do retrato do colonizador, obra surgida no contexto de descolonização da África, antes da dramática guerra franco-argelina de 1961-62.(...)
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